As horas dispendidas por funcionários da Suzano
durante a madrugada na derrubada do arame que cercava a herança da família
Domingues na Chapada da comunidade de Formiga, município de Anapurus, Baixo
Parnaíba maranhense, conta como na legislação trabalhista?
Deve soar repetitivo ao leitor comum as denuncias
que evidenciam as práticas nefastas que a Suzano Papel e Celulose, suas
empresas terceirizadas e sua empresa de segurança imprime sobre a vida das
comunidades agroextrativistas do Baixo Parnaíba.
Soa repetitivo porque nesses casos a Suzano se
comporta com mesquinharia e com ganância. Como se aquela área de Chapada não
pudesse ser de mais ninguém a não ser dela. Chegar com seus trabalhadores às
4:00 da manhã, derrubar quilômetros de arame e ainda intimidar a comunidade com
seus jagunços amarrota ainda mais esse papel deveras amarrotado.
Por: Mayron Régis Do Blog Territórios Livres do Baixo Parnaíba
foto (arquivo) Alexandre Pinheiro
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