quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Campo Velho: Moradores Denunciam Falta de Coleta de Lixo
Moradores
do Bairro Campo Velho procuraram o blog para denunciar que há pelo menos uma
semana a coleta de lixo deixou de ser feita no bairro.
“Já tá
com uma semana que o carro não passa aqui e o lixo se acumula”, disse um
morador que pediu para não ser identificado. O morador mandou diversas fotos do
dia de hoje em que os moradores preparam as sacolas com lixo e novamente a
coleta não aconteceu.
Ainda
de acordo com a comunidade, os moradores ainda estão mantendo o lixo organizado
para facilitar o recolhimento, mas em breve a situação pode deve sair do
controle, alertam.
A prefeitura não comenta matérias deste blog.
2016: Ano de Vaca Não Conhecer Bezerro
Eleições
municipais a vista, 2016 promete fortes emoções e – tirando a ansiedade para
encerrar o domínio de Magno Bacelar, que já durava 12 anos – começa com as
mesmas incertezas de quatro anos atrás, na virada de 2011 para 2012.
O
ano termina e o novo começa com a prefeita Belezinha (assim como fazia Danúbia)
buscando mostrar serviço e apostando na mídia, tentando a todo custo reverter a
elevada rejeição que conquistou ao longo dos primeiros três anos do mandato.
Já a
oposição – ai sim em panorama diferente, pois a candidatura de Belezinha já
estava confirmada aquela altura – procura um nome capaz de unificar os grupos.
Eleitoralmente muito fortes, há quatro segmentos dialogando em idas e vindas.
Embora
haja movimentos e especulações sobre eventual substituição de Belezinha pelo
vaidoso Aluísio, numa espécie de replay do "sai Danúbia entra Magno de 2012”,
pode é a reeleição se tornar inviável, mas o temperamento de Belezinha jamais
permitirá que não seja ela a candidata.
Entre
as personalidades da oposição – em meio a adversários irreversíveis como Levi
Pontes e Magno Bacelar/Danúbia e antigos aliados traídos e humilhados como Isaías Fortes, Talvane Hortegal e Paulo Neto, que hoje estariam mais para
inimigos de Belezinha – apesar de pretensões individuais, a tendência é de união.
Contra
o sonho de enfrentar adversários divididos em 3 ou 4 candidaturas, Belezinha
sabe que a unificação total, facilitada por sua forma individualista, rancorosa
e perseguidora de fazer política, é tão provável que os líderes aguardam a
concordância de uma ala que ainda resiste e sinalizam que a junção será oficializada
logo no começo do ano.
Mutável
como mutante é a política, este é o cenário que fecha 2015 e abre 2016, que, coerente com o adágio, será ano de vaca não conhecer bezerro.
domingo, 27 de dezembro de 2015
Dino Anuncia Cortes, Mudanças na Equipe e Ausência em Eleições
Blog do John Cutrim – O governador Flávio Dino, em
entrevista exclusiva ao Jornal Pequeno, anunciou que fará cortes orçamentários,
para que o Maranhão possa fazer frente à crise econômica do país:
“O nosso empenho, o nosso esforço agora é exatamente no que se
refere ao custeio. Nós vamos ter que, em 2016, adotar medidas restritivas em
relação ao custeio; conter, por exemplo, a expansão de gastos com servidores
públicos, para com isso manter as finanças públicas em condições razoáveis”,
afirmou.
Flávio Dino admitiu que poderá fazer mudanças em sua equipe de
governo, logo no início do ano, mas ressaltou que a prioridade absoluta será
manter a política de austeridade iniciada logo após a sua posse no Palácio dos
Leões.
“Em 2015, já economizamos mais de R$ 300 milhões em regalias,
gastos abusivos e imorais, e conseguimos fazer com que esse dinheiro pudesse
ser aplicado em programas sociais importantes, como o programa Bolsa Escola –
que vai em janeiro dar a famílias de baixa renda a possibilidade de comprar
material escolar para seus filhos, – e o programa Escola Digna, que começa a
substituir as escolas de taipa por novos prédios decentes e adequados”.
O governador enfatizou que a honestidade e a transparência são
ferramentas para construir mais justiça social, o objetivo central da ação
política transformadora de seu governo. Eis a íntegra da entrevista:
Jornal Pequeno – De que forma
estão se refletindo, no Maranhão, a crise econômica e a crise política do país?
Flávio Dino – A nossa observação é exatamente esta: temos duas crises que
estão diretamente embricadas. Uma sobrevive em razão da outra. Em verdade, se
nós olharmos os fundamentos macroeconômicos do país, nós temos uma situação
difícil, mas também não é desesperadora.
Uma vez que a gente tem uma taxa de juros que deve diminuir,
porém esta taxa de juros hoje de 14% já foi 40%, já foi 25%, precisa cortar,
ainda mais. Porém é uma taxa que o País já sobreviveu a ela. A desvalorização
do real ajuda as exportações, portanto, ajuda também investimentos estrangeiros
diretos. Então, é também um dado positivo.
Nós temos 380 bilhões de dólares de reservas internacionais no
Brasil. Em suma, nós temos caminhos de recuperação da nossa economia.
Infelizmente, exatamente a segunda crise embricada à crise econômica, que é a
crise política, tem impedido os passos na direção correta para que esta crise
seja superada. E isto impacta muito fortemente as finanças públicas, uma vez
que nós temos uma diminuição da atividade econômica, uma recessão, o que
impacta na arrecadação tributária. No caso do Maranhão, tanto no que se refere
às transferências constitucionais federais também no que se refere à
arrecadação tributária própria.
Então o que o horizonte oferece neste instante é muita
nebulosidade em razão da dimensão da crise política que hoje é alimentada por
um fator externo à política, que é a Operação Lava Jato. Enquanto não houver
uma equação política para restabelecer o diálogo entre os vários partidos, e
com isso restabelecer a governabilidade institucional, seja do governo – Poder
Executivo – seja do Congresso Nacional, vai ser difícil a gente sair da crise
econômica. E aí exatamente nós temos um cenário para 2016 de grave
constrangimento nas finanças públicas federais e também nas finanças públicas
estaduais.
JP – As finanças públicas do
Estado estão equilibradas?
Flávio Dino – Nós, em 2015, tomamos todas as medidas para evitar
que o Maranhão sofresse, tanto que chegamos ao fim do ano com a folha de
remuneração dos servidores já com data fixada para pagamento, o que hoje é
quase uma exceção, em relação a vários Estados. Porém, estamos muito
preocupados com o ano de 2016.
JP – Pode haver mudança na
previsão ou na política de investimento?
Flávio Dino – Vamos continuar no caminho de aplicar bem o pouco
dinheiro disponível. Foi o que nós fizemos em 2015. As economias que nós
fizemos com gastos supérfluos, ou gastos ilegais, chegaram à ordem de R$ 325
milhões, segundo dados da Secretaria de Transparência e Controle.
Estes recursos que foram economizados é que nos permitiram
manter um nível de investimento, com recursos próprios, como por exemplo o
Programa Mais Asfalto, além evidentemente de cuidarmos da aplicação de recursos
do BNDES. Então estas são as vertentes de investimento para o ano que vem. Nós
vamos continuar a procurar cortar gastos que podem ser cortados, para manter
investimentos e obras com recursos próprios e do BNDES.
O nosso empenho, o nosso esforço agora é exatamente no que se
refere ao custeio. Nós vamos ter que, em 2016, adotar medidas restritivas em
relação ao custeio; conter, por exemplo, a expansão de gastos com servidores
públicos, para com isso manter as finanças públicas em condições razoáveis.
JP – Quais os maiores avanços
do atual governo?
Flávio Dino – Eu cito em primeiro lugar esta forma transparente
e honesta de governar. É uma conquista. Nós saímos de nota zero, no ranking da
CGU, para nota 10, no ranking da CGU. Isto significa dizer que nós temos uma
certificação que nos tirou do último lugar e nos colocou no primeiro, numa
governança honesta, proba.
O segundo aspecto que eu gostaria de destacar é o foco em
políticas sociais para os mais pobres. Isto abrange o Programa Mais IDH,
abrange o fato de hoje, neste momento que concedemos esta entrevista, as
primeiras 1.300 famílias do Programa de Sistemas Integrados de Tecnologias
Sociais (Sistecs) estarem recebendo a primeira parcela de R$ 1.200 de crédito
para investimento em alimentos. Isto abrange programas como o Bolsa Escola, que
vai ser pago agora no mês de janeiro, e outros tantos programas voltados à
promoção dos direitos dos mais pobres.
E o terceiro ponto que eu gostaria de destacar são exatamente as
obras. Nós temos hoje centenas de obras em andamento. Chegam seguramente a 500
obras em andamento, entre o Programa Mais Asfalto, obras do governo federal de
reforma de escolas que estão, por exemplo, em andamento, mais as obras do BNDES
tem garantido inclusive que o nosso setor privado possa manter um funcionamento
que em muitos Estados não tem sido possível. Por isso a gente contabiliza
muitos acertos. Evidente que nós temos pontos sensíveis a aprimorar como, por
exemplo, a temática da segurança pública.
JP – Um eventual impeachment da
presidente Dilma Rousseff atrapalharia ou causaria algum tipo de embaraço ao
Governo do Maranhão?
Flávio Dino – Isto seria desastroso para o País, em primeiro
lugar, porque longe de resolver a crise institucional isto, se ocorresse, iria
aprofundá-la, na medida em que existem segmentos sociais expressivos que não
aceitariam um caminho inconstitucional.
Portanto, se teria uma luta social muito intensa e nós teríamos
um paradoxo. Porque se houvesse o impeachment da presidente Dilma, logo em
seguida deveria haver o impeachment do hipotético presidente Michel Temer,
porque os mesmos decretos que ela editou, que foram adjetivados como “pedaladas
fiscais”, o próprio vice-presidente, no exercício da Presidência, também
editou.
Então se ela houvesse, por hipótese, cometido crime de
responsabilidade, que não cometeu, por conta destes decretos, ele também
cometeu; então nós teríamos que ter um outro impeachment logo em seguida. De
modo que isto, evidentemente, é insensato, falta bom senso para este caminho. E
na medida em que o Brasil sofre, o Maranhão então teria este problema.
JP – Haveria um retrocesso no
Maranhão?
Flávio Dino – Nós experimentamos aqui, nos governos Zé Reinaldo
e Jackson Lago, o que significa governar o Estado de modo independente, com o
poder federal forte contra nós. E nós lutamos muito para conseguir neutralizar
isto. E se houvesse este hipotético impeachment nós iríamos ter um cenário
indesejado, porque exatamente nós voltaríamos, em certo sentido, às políticas
de boicote e de sabotagem que hoje não existem. Mas que infelizmente, num
retrospecto atinente aos governos Zé Reinaldo e Jackson, fazem crer que
aconteceriam. Por isso eu reafirmo a minha crença de que o impeachment é
inconstitucional e é nocivo aos interesses do País e do Maranhão.
JP – Como o seu governo vai
lidar, do ponto de vista político, com as eleições municipais de 2016?
Flávio Dino – O governo não vai participar das eleições, porque
a tarefa do governo é governar. Nós não teremos recursos públicos financiando
campanhas. Isto é inclusive uma revolução no Maranhão. Mas o governador vai
participar intensamente, porque tem compromissos assumidos em 2014, e este vai
ser um parâmetro fundamental.
Todos aqueles que estiveram comigo na campanha serão
respeitados. E os compromissos que eu fiz em 2014 serão honrados. Então, como
governador, como militante político, estarei sim presente nas eleições
municipais, buscando em primeiro lugar unificar ao máximo o quanto possível o
nosso campo, os nossos partidos que fizeram com que eu estivesse aqui no
governo e, quando isto não for possível, buscando acordos de procedimentos
entre os vários partidos, a fim de permitir que nós mantenhamos esta unidade
estadual.
JP – E nos municípios onde não
houver esta possibilidade de acordo?
Flávio Dino – Em algumas situações, em que nada disto for
possível, aí a tendência é que eu guarde uma posição de neutralidade como, por
exemplo, o caso de São Luís, em que se desenha uma disputa polarizada entre
dois candidatos que participaram diretamente da minha campanha em 2014, que é o
prefeito Edivaldo Holanda Júnior e a deputada Eliziane Gama. Então, neste caso,
eu devo manter os acordos de 2014 e, por isso, manter uma posição pessoalmente
equidistante em relação a estes candidatos. Não obstante, o meu partido, é
claro, irá tomar uma posição partidária, mas não significa o meu envolvimento
pessoal.
JP – Estão sendo cogitadas
mudanças na composição de sua equipe de governo?
Flávio Dino – Estão sendo cogitadas, sim, e serão feitas. Porque a mudança é uma lei da vida. Nós sempre temos de estar nos adequando aos novos desafios. Nós temos neste momento um processo de debate em relação a alguns casos, envolvendo não só a figura do secretário, mas também as equipes. Porque eu considero que a atividade de governar é necessariamente coletiva. Então nós estamos debatendo simultaneamente. Alguns casos vão resultar em mudança de secretários e, em outros casos, vão resultar apenas em mudanças de equipes.
Flávio Dino – Estão sendo cogitadas, sim, e serão feitas. Porque a mudança é uma lei da vida. Nós sempre temos de estar nos adequando aos novos desafios. Nós temos neste momento um processo de debate em relação a alguns casos, envolvendo não só a figura do secretário, mas também as equipes. Porque eu considero que a atividade de governar é necessariamente coletiva. Então nós estamos debatendo simultaneamente. Alguns casos vão resultar em mudança de secretários e, em outros casos, vão resultar apenas em mudanças de equipes.
JP – Em resumo, que avaliação
se pode fazer deste seu primeiro ano de governo?
Flávio Dino – Que somos um governo honesto, um governo dedicado,
um governo corajoso, um governo que tem muito mais acertos do que erros. Claro,
evidentemente, não é um governo perfeito, porque a perfeição não é um atributo
humano, infelizmente. Então nós reconhecemos que há pontos em que nós temos que
evoluir mais, e eu estou lutando para que isto aconteça.
Mas é um governo aprovado pela sociedade. Eu sempre me guio
menos pela minha avaliação, e mais pela avaliação da sociedade. Porque a minha
costuma ser muito rigorosa comigo mesmo, porque eu sou perfeccionista ao extremo.
Então eu tenho como parâmetro aquilo que as pesquisas estão
mostrando: que de um modo geral há um reconhecimento deste nosso trabalho,
tanto que agora mesmo recebi pesquisas de Pinheiro e de Vargem Grande, e o
nosso governo com aprovação superior a 60% quase 70%. São dados que nos animam
bastante.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Levi Pontes Entrega Mil Cestas Básicas ao Povo de Chapadinha
Em uma
ação social que considerou gesto de agradecimento ao povo mais carente que
contribuiu com sua eleição e que seria a razão de sua atuação política, o
deputado estadual Levi Pontes / Solidariedade, distribuiu mil cestas básicas na
manhã de hoje.
“A
primeira mensagem é de agradecimento pela presença de todos vocês, de
agradecimento por hoje eu puder fazer isso para vocês, porque se assim faço é
porque vocês acreditaram em mim e me colocaram lá como representante. Eu fico
sempre muito grato com as pessoas que me ajudam e fico feliz como deputado
fazer esse pequeno gesto em meio à enorme dificuldade que estamos passando”,
disse o deputado, falando ao público, que compareceu à Associação Cangaia.
Levi
Pontes também elencou políticas públicas em benefício dos mais necessitados
frutos de seu mandato e reafirmou compromisso com os mais pobres. “O meu papel
lá (na Assembleia Legislativa) é só um: defender os que mais precisam, defender
os pobres, de buscar políticas públicas que possam dar emprego e gerar renda,
principalmente na agricultura”, declarou Levi Pontes, confirmando, para a
primeira quinzena de janeiro o início do funcionamento do restaurante popular,
que garantirá refeições (almoço e jantar) para mil pessoas diariamente.
“Meus
irmãos, minhas irmãs, meus conterrâneos de Chapadinha, como sei que todos vocês
aqui me conhecem como médico que sempre cuidou dos carentes na área da saúde,
espero que vocês aceitem este gesto que foi realizado com muito amor e carinho
que agora concretizo em agradecimento e reconhecimento a todos vocês”,
finalizou Levi Pontes, fazendo questão de agradecer a ajuda do secretário
Simplício Araújo (Indústria e Comércio), a colaboração de seu grupo político e
a forma organizada e sem incidentes como ocorreu a distribuição.
Mais Fotos do Evento
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Pressão! Prefeita Manda Pagar Abono de R$ 2.050,00 a Professores
Calma.
Contenham o entusiasmo caríssimos funcionários municipais de Chapadinha e empresários que teriam dinheiro a mais circulando. A Prefeita em
questão é Teresa Murad de Coroatá e a notícia foi divulgada hoje 23/12 pelo site oficial
daquele município.
“Os funcionários começaram a sacar o seu abono desde as primeiras
horas desta manhã. A prefeita Teresa Murad, através da Secretaria de Educação,
ordenou o pagamento do abono salarial aos professores da Rede Municipal de Ensino
no valor de R$ 2.050,00, como um direito dos servidores gerado pelo Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB)”, diz a página da prefeitura de Coroatá.
Peço
venha às professoras para imitar as sugestas do blogueiro e ex-sindicalista
Enedilson Santos, que com pegadinhas iguais conseguiu de Danúbia pagamentos
extras em cada ano entre 2009 e 2012, houve ano de sair dois abonos, além do 13º.
Contudo,
acho que nem o exemplo de Coroatá ou o espírito de natal conseguirá amolecer o
coração de pedra da atual prefeita Belezinha e fazer com que ela pague ao menos um abono aos barnabés municipais durante sua gestão.
MP Aciona CAEMA e Governo do Estado Sobre Crise do Abastecimento em Chapadinha
Depois
de matéria do blog que provocou resposta do governo do estado, agora foi a vez
do Ministério Público acionar a CAEMA e próprio Governo Estadual pela demora da
conclusão da obra e colapso do abastecimento de água em Chapadinha.
Clique
aqui para reler a matéria inicial do blog e aqui para rever as medidas já
adotados pelo Governo do Estado após intervenção do deputado estadual Levi
Pontes.
A
página do MPMA cita dados apurados pelo Blog sobre o valor da obra R$
26.556.844,48, dos R$ 15.827.752,01 (60% liberados) contra os 33% de obras
concluídas. Veja a matéria do site da Promotoria Estadual, depois voltamos, em
outra postagem, comentando as medidas, a demora e a parte da fiscalização sobre
o recurso já utilizado.
O
Ministério Público do Maranhão (MPMA) ajuizou, em 15 de dezembro, Ação Civil
Pública (ACP) contra o Estado do Maranhão e a Companhia de Saneamento Ambiental
do Maranhão (Caema), requerendo, liminarmente, a tomada de medidas, em 15 dias,
para garantir o funcionamento de três poços artesianos do sistema de
abastecimento de água de Chapadinha, que deveria favorecer 13.200 famílias.
Na
manifestação, baseada no Inquérito Civil nº 03/2015, de agosto deste ano, o
titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca, Douglas Assunção Nojosa,
solicita, ainda, o aumento em vasão dos poços de 40m³/h para 100m³/h e o
reinício das obras do sistema, para que este entre em funcionamento até 31 de
março de 2016.
As
multas por descumprimento solicitadas pelo MPMA são de R$ 10 mil diários, cujos
montantes devem ser pagos individualmente pelos dois réus.
DEMORA
A
ampliação do sistema é objeto do contrato nº 070/2013, no valor de R$
26.556.844,48, firmado, em novembro de 2012, entre o Estado do Maranhão e o
Governo Federal.
Apesar
da transferência de R$ 15.827.752,01, o que corresponde a 60% dos recursos
acordados, somente 33% das obras, com prazo de conclusão inicialmente previsto
para novembro de 2014, estão finalizados. As obras estão sob responsabilidade
da empresa Vale do Paraíba Engenharia e Empreendimentos Ltda, vencedora da
Concorrência Pública nº 017/2013.
Devido
à demora, os moradores de Chapadinha estão há mais de 100 dias sem fornecimento
de água regular. "Entretanto, o que se tem visto é o adiamento indevido e
indefinido dos serviços previstos", destaca o promotor, na ACP.
"Somente os moradores com melhor situação financeira podem contratar
caminhões pipa para abastecerem suas residências".
PEDIDOS
FINAIS
Como
pedidos finais, o MPMA requer a condenação do Estado e da Caema a manter o
contínuo fornecimento de água potável e tratada aos habitantes do município,
sem rodízio ou medidas equivalentes.
Outra
solicitação é a condenação dos dois réus à conclusão das obras do sistema até
março de 2016. O Ministério Público pede, ainda, a condenação da Caema a
divulgar amplamente aos consumidores horários, locais, períodos e razões da
interrupção do fornecimento de água.
Solicita,
ainda, que a companhia seja obrigada a não cobrar tarifas de água referentes
aos períodos em que não há abastecimento normal de água, até a definitiva
solução do problema de abastecimento de água na cidade.
O
Ministério Público também requer o pagamento de danos morais coletivos aos
moradores do município devido à falta de água ocorrida no período de setembro a
dezembro de 2015.
Também
pede que a Caema não inclua o nome de qualquer consumidor em serviços de
proteção ao crédito pelo não pagamento de contas de água referentes ao período
acima citado.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Entidades Iniciarão Campanha de Fiscalização em Prefeituras do Maranhão
No mesmo dia em que prefeitos resolveram fazer uma paralisação
contra queda de repasse do Fundo de Participação dos Municípios, entidades da
sociedade iniciaram a organização de um movimento para combater a corrupção
praticada por prefeitos. “Existe queda de repasse, mas existe também muito
dinheiro desviado por esses prefeitos”, aponta a minuta do manifesto que deve
ser lançado na primeira semana de janeiro próximo.
Além de entidades da sociedade, o movimento vai arregimentar
apoio de vereadores, lideranças municipais, Ministério Público. “Os gestores
precisam praticar a transparência para terem como cobrar mais recursos do
governo federal ou do governo estadual”, assinalam.
A primeira reunião do movimento será realizada em janeiro e
deverá contar com a presença de membros do Ministério Público, CGU, Ministério
Público Federal, entre outros que estão sendo convocados.
Se algum mérito teve hoje o protesto dos prefeitos foi o de
despertar a sociedade para fiscalizar exatamente eles, os prefeitos. (blog Marrapá)
Belezinha, O Babaçu da Hipocrisia e o “Rouba Mas Faz”
Uma
imagem da prefeita Belezinha vem dando o que falar na Internet. Não se sabe
quem postou inicialmente, mas a prefeita aparece quebrando um coco babaçu
imaginário como sinal de humildade.
Entre
a minoria que elogia a gestão e nada fala sobre a foto, a imagem entrou rápido para o rol de gafes de Belezinha. “Com a proximidade das eleições a
humildade volta né... Ops! Cadê o coco que a prefeita deveria estar quebrando?”
indagou a sindicalista Jane Andrade ao comentar a foto
“Verdadeira
palhaçada mesmo! Essa daí de humilde não tem nada”, disse outro internauta.
“Hipocrisia. Isso, sim.” “Do jeito que essa aí é arrogante, quem vê jura
que é humilde, perseguidora isso sim!” “Ainda bem que ela sabe quebrar coco,
pois prefeita em Chapadinha acho, difícil ela ser novamente”, e assim foram os
comentários, deixamos de mostrar alguns pela carga de xingamentos.
Enquanto
a turma da prefeita, os mesmos de sempre, listavam algumas obras em curso ou
prometidas (a maioria com recursos federais) internautas e militantes sindicais
ou de oposição destruíam os argumentos governistas.
“Infelizmente
a dor e a tristeza que vejo no olhar dos servidores públicos e até dos
contratados e de muitos alunos, realmente não me permite ver nenhum benefício
desse governo. Cadê o abono que ela prometeu aos servidores? Cadê as 13 horas? Ela desconta
até o salário de servidores que estão de licença para tratamento de saúde. Pra
mim é impossível elogiar um governo que não valoriza a educação e seus
trabalhadores” completou a professora Jane Andrade.
“Não
negamos que a administração atual estar fazendo "OBRAS", sim quanto
mais obras, mas o dinheiro corre em torno do administrador, aonde todo material
sai de suas próprias empresas, o povo ta vendo reforma nas ruas praças, mas o
dinheiro corre em circulo vicioso voltando pra mesmas mãos” detonou outra
usuária do Facebook.
Somada à patetice da simulação, a postagem da foto de Belezinha antecipa um dos temas
que mais serão debatidos no processo eleitoral de 2016, além da perseguição aos
servidores e da traição de seus principais aliados de 2012: o governo funil.
Pelos comentários, é bom a gestora – que enfrenta acusações de desvios de
recursos – não apostar tanto na estratégia do Ademar de Barros (antigo
governador paulista) e seu “rouba mas faz”. Parece que o povo já sabe que quem
não se apodera dos recursos faz muito mais que o mínimo para reeleição e para enganação.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Orçamento do Estado para 2016 Deve ser Votado em Plenário nesta Quinta-feira
A
Comissão de Orçamento, Finanças, Fiscalização e Controle abriu formalmente, na
manhã desta quarta-feira (16), o prazo regimental para apresentação de emendas
ao Projeto de Lei do Orçamento do Estado para o exercício de 2016. O presidente
da Comissão, deputado Rigo Teles (PV), informou que este prazo para apresentação
de emendas irá se estender somente até as 14h desta quinta-feira (17).
“Já
existe um entendimento de todas as bancadas com assento nesta Casa, e em acordo
com o presidente Humberto Coutinho, para que o projeto do Orçamento seja
discutido e votado em Plenário, em sessão extraordinária, na tarde desta
quinta-feira”, afirmou Rigo Teles.
Segundo
ele, todos os prazos legais foram cumpridos pela Comissão de Orçamento, tanto
no processo de discussão sobre o Projeto de Lei do Plano Plurianual (PPA)
2016/2019 quanto na apreciação e análise do Projeto da Lei Orçamentária Anual
2016 (LOA), encaminhados à Assembleia Legislativa pelo governador Flávio Dino
(PC do B).
Durante
todo este período, os deputados da Comissão de Orçamento, juntamente com
consultores legislativos da Casa, fizeram a avaliação do projeto do Orçamento
de 2016, que estima uma receita global no valor de R$ 16,6 bilhões e fixa a
despesa em igual valor.
“Estas
nossas reuniões foram muito importantes porque cumprimos, nos prazos
regimentais, todo o processo de tramitação do PPA e agora fizemos em nossa
Comissão a votação do projeto do Orçamento, que seguirá para discussão e
votação no Plenário. O mais importante é que trabalhamos de forma dedicada,
cumprindo normalmente todos os prazos, para que o Orçamento possa ser votado
pelo Plenário logo nesta quinta-feira, em sessão extraordinária”, afirmou Rigo
Teles.
Ele
lembrou que, na semana passada, foi aprovado o relatório que estabelece os
critérios para apresentação e para o atendimento de emendas ao Orçamento. Os
deputados leram e analisaram a Mensagem Governamental que trata sobre políticas
públicas e apresenta os programas, ações e metas da administração estadual para
os próximos quatro anos, com a estimativa global de R$ 16,6 bilhões.
TRAMITAÇÃO
CONCLUÍDA
O
deputado Rigo Teles explicou que, no âmbito da Comissão de Orçamento, foi
concluída também a tramitação do Projeto de Lei do Plano Plurianual (PPA)
2016/2019. De acordo com a proposta do Governo, as diretrizes gerais do PPA
contemplam programas que objetivam alavancar importantes setores do
desenvolvimento social e econômico, com o fortalecimento da infraestrutura
econômica, social e urbana, com foco nos programas voltados para equalização do
acesso à saúde, educação, segurança, trabalho e renda.
Com
o propósito de assegurar a universalização e a qualidade dos serviços básicos
prestados à população, como bem esclarece a Mensagem Governamental, o PPA
2016-2019 conta com 68 programas. As principais demandas das 16 escutas
territoriais foram na área da saúde, seguida por educação. Por conta disso, foi
criado o Programa Escola Digna, que constitui obrigação estatal de garantir e
ampliar o acesso e a permanência na escola e de proporcionar a melhoria
contínua da qualidade da Educação Básica para viabilizar o desenvolvimento
humano.
Além
do presidente da Comissão de Orçamento, Rigo Teles, a reunião desta
quarta-feira contou também com a presença dos deputados Josimar de
Maranhãozinho (PR), Fábio Braga (PT do B), Stênio Rezende (PMB), Levi Pontes (Solidariedade),
Francisca Primo (PT) e Cristovam Filho (PSL).
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Prefeitura de Chapadinha Tira Nota ZERO em Transparência
Em
comemoração aos três anos de vigência da Lei de Acesso à Informação, no dia 16
de maio, a Controladoria-Geral da União (CGU) lançou, em Brasília, índice que
mede a transparência pública em estados e municípios brasileiros. É a Escala
Brasil Transparente, metodologia criada pela Controladoria para avaliar o grau
de cumprimento às normas de Lei de Acesso (Lei 12.527/2011).
No
total, foram analisados 492 municípios com até 50 mil habitantes, incluindo
todas capitais, além dos 26 estados e do Distrito Federal. Todos os entes
avaliados receberam uma nota de 0 a 10 pontos, calculada pela soma de dois
critérios: regulamentação da Lei de Acesso (25%) e efetiva existência e atuação
do Serviço de Informação ao Cidadão (75%).
Entre
os municípios maranhenses a capital São Luis obteve 9,53, Monção teve 1,94 e
outras sete cidades apareceram com 0,83. Chapadinha – como era de se esperar –
tirou zero absoluto em transparência.
Sem
lei que regule o acesso a informações no âmbito municipal e com o site oficial
que só faz promoção pessoal de Belezinha, Chapadinha não saiu do zero. Para
chegar à nota a CGU apresenta 10 critérios. Quando pergunta se Foi localizada a
regulamentação da LAI (Lei de Acesso a Informação) pelo Poder Executivo de
Chapadinha? a resposta foi Não; quando indaga se na regulamentação, existe a
previsão para autoridades classificarem informações quanto ao grau de sigilo? A
resposta é Não Localizado.
Na
regulamentação existe a previsão de responsabilização do servidor em caso de
negativa de informação? Neco!; na regulamentação existe a previsão de pelo
menos uma instância recursal? Nunca!; foi localizada no site a indicação quanto
à existência de um SIC Físico (atendimento presencial)? Negativo!; foi
localizada alternativa de enviar pedidos de forma eletrônica ao SIC? E agora
pra ter?!; Para a realização dos pedidos de informação, são exigidos apenas
dados que não impossibilitem ou dificultem o acesso? Sem e-SIC (que quer dizer
não neste município); foi localizado no site a possibilidade de acompanhamento
dos pedidos realizados? De jeito nenhum!; os pedidos enviados foram respondidos
no prazo? Não mesmo! Os pedidos de acesso à informação foram respondidos em
conformidade com o que se foi solicitado? Jamais!
Como
resultado prático da falta de informações não só é facilitada a velha corrupção
e negado o direito de o contribuinte saber o que é feito com seu dinheiro, como,
de quebra, o município pode ter recursos bloqueados ou suspensos e o gestor –
no caso a prefeita Belezinha – pode responder por improbidade administrativa.
Levi Pontes Denuncia Falta de Dinheiro na Agências do BB de Chapadinha e Destaca Ações do Governo
O
deputado Dr. Levi Pontes (SD) denunciou da tribuna da Assembleia, na
sessão desta segunda-feira (14), que, em Chapadinha, nos finais de semana, as
agências do Banco do Brasil têm ficado sem dinheiro. “Há quatro finais de
semana, que vou à Chapadinha e lá nenhum caixa, nem da agência bancária, nem
dos supermercados, nem de lugar algum tem um centavo à disposição do povo
daquela região”, afirmou.
O
deputado disse que apresentou um Requerimento junto à Mesa da Assembleia
solicitando esclarecimentos à Superintendência do Banco do Brasil. “Esperamos
uma resposta que possa convencer àquela população, pois isto é um ato
humilhante e indigno para aquele povo”, ressaltou.
Dr.
Levi Pontes agradeceu ao governador Flávio Dino (PC do B) e ao presidente
da Companhia de Água e Esgoto do Maranhão (CAEMA) pela construção de três poços
artesianos para abastecer a cidade de Chapadinha; a autorização para o
início da perfuração do quarto poço e o estudo técnico sobre a viabilidade da
Barragem da Itamacaoca. “Fico muito agradecido por essa atitude e o povo de
Chapadinha é grato ao senhor governador do Estado do Maranhão e à CAEMA”,
assinalou.
O
parlamentar também destacou, em sua fala, o programa Mais Cultura e Turismo,
realizado em Chapadinha, neste final de semana, do qual participou. “Chamou-me
a atenção pela receptividade do povo, pela maneira como se fez e se está
fazendo cultural em todo o Estado do Maranhão, com nova identidade e tradição
centrada principalmente na preservação da cidadania”, observou.
Segundo
Dr. Levi Pontes, com essas ações, o Governo do Estado desenvolve uma marca
de transparência, de ética e compromisso com a descentralização das ações
culturais do estado e da democratização da cultura.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
‘Mais Cultura e Turismo’ Transforma Praça de Chapadinha em Cinema ao Ar Livre
Jessiane
Almeida, 17 anos, estudante do ensino médio só havia tido contato com a magia
da sétima arte quando foi a São Luís. Moradora de Chapadinha, cidade que
recebeu nesta semana a visita do projeto ‘Mais Cultura e Turismo’, ela quis
garantir um lugar nas primeiras filas no cinema ao ar livre, montado na noite
da última quinta-feira (10) na Praça do Povo para assistir a exibição dos
filmes ‘Como Treinar Seu Dragão 2’ e ‘Cine Holliúdy’, produção nacional
dirigida pelo cineasta Helder Gomes. “Gostei muito deste tipo de atração aqui
na cidade, pois algumas pessoas estão tendo agora a chance de conhecer o
cinema”, ponderou.
A
apresentação de sessões de cinema, que também foram exibidas na sexta (11) e no
sábado (12), é uma das atrações da programação do ‘Mais Cultura e Turismo’ em
Chapadinha. O projeto, que já passou por Mirinzal e Santa Inês, é uma
realização do Governo Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura
(Secma) em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e tem, entre
os principais objetivos, democratizar o acesso à cultura.
Antes
da exibição dos filmes, a Superintendente de Difusão Cultural da Secma, Jô
Brandão, fez uma breve exposição do projeto que na edição de Chapadinha trouxe
esta novidade, recebida com muito entusiasmo por quem nunca teve oportunidade
de assistir a uma sessão de cinema. Um exemplo disso é o menino Ruan Rodrigues
Santos, 11 anos, morador do bairro Novo Castelo. “É bom demais ver um filme na
tela grande”, comentou.
Nos
dias de exibição, um grande público compareceu na Praça do Povo, situada no
centro da cidade, para acompanhar a exibição dos filmes realizada pela Cinear
Produções, que há mais de 20 anos faz este tipo de trabalho e leva para os
municípios do país, onde não existem cinemas, a oportunidade do contato com um
bem cultural, inacessível a grande parte da população brasileira.
Os
primeiros passos nesta iniciativa de democratizar o acesso ao cinema foram
dados em Belo Horizonte, com exibições na região metropolitana da capital
mineira. Posteriormente, o trabalho se estendeu para o interior de Minas Gerais
e depois passou percorrer o Brasil.
Quem
já teve oportunidade de assistir um filme na chamada tela grande também não
quis perder a chance do reencontro. Reginaldo Sirqueira, 27 anos, carpinteiro,
lembra que só foi saber o que é cinema quando viajou a trabalho para Mato
Grosso do Sul e por isto quis trazer toda a família para compartilhar este
momento.
Morador
da Vila Isamara, situada na periferia da cidade, distante do local onde foram
exibidos os filmes, ele trouxe a esposa e dois filhos, um de três anos e outro
ainda no colo, para apresentá-los ao encanto da sétima arte. “Faz bem para a
população da cidade ter esta oportunidade de conhecer o que é um cinema”,
ressaltou.
Pipoca
e diversão
Os
filmes provocaram momentos de muita diversão no público. Como é de praxe em uma
sessão de cinema, a pipoca também entrou em cena sendo distribuída antes e
durante a exibição dos filmes, e, assim, por algumas horas, a principal praça
de Chapadinha, sede da terceira edição itinerante do projeto ‘Mais Cultura e
Turismo’ foi transformada em um grande cinema ao ar livre.
Além
do ‘Cinema na Praça’, a programação em Chapadinha teve na sexta (11) e no
sábado (12) a apresentação de diversas atrações que mesclaram toda a
diversidade cultural maranhense, que incluíram espetáculos teatrais, shows com
artistas maranhenses, roda de tambor de crioula e as apresentações do Boi de
Morros e Boi de Nina Rodrigues.
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