Eleições
municipais a vista, 2016 promete fortes emoções e – tirando a ansiedade para
encerrar o domínio de Magno Bacelar, que já durava 12 anos – começa com as
mesmas incertezas de quatro anos atrás, na virada de 2011 para 2012.
O
ano termina e o novo começa com a prefeita Belezinha (assim como fazia Danúbia)
buscando mostrar serviço e apostando na mídia, tentando a todo custo reverter a
elevada rejeição que conquistou ao longo dos primeiros três anos do mandato.
Já a
oposição – ai sim em panorama diferente, pois a candidatura de Belezinha já
estava confirmada aquela altura – procura um nome capaz de unificar os grupos.
Eleitoralmente muito fortes, há quatro segmentos dialogando em idas e vindas.
Embora
haja movimentos e especulações sobre eventual substituição de Belezinha pelo
vaidoso Aluísio, numa espécie de replay do "sai Danúbia entra Magno de 2012”,
pode é a reeleição se tornar inviável, mas o temperamento de Belezinha jamais
permitirá que não seja ela a candidata.
Entre
as personalidades da oposição – em meio a adversários irreversíveis como Levi
Pontes e Magno Bacelar/Danúbia e antigos aliados traídos e humilhados como Isaías Fortes, Talvane Hortegal e Paulo Neto, que hoje estariam mais para
inimigos de Belezinha – apesar de pretensões individuais, a tendência é de união.
Contra
o sonho de enfrentar adversários divididos em 3 ou 4 candidaturas, Belezinha
sabe que a unificação total, facilitada por sua forma individualista, rancorosa
e perseguidora de fazer política, é tão provável que os líderes aguardam a
concordância de uma ala que ainda resiste e sinalizam que a junção será oficializada
logo no começo do ano.
Mutável
como mutante é a política, este é o cenário que fecha 2015 e abre 2016, que, coerente com o adágio, será ano de vaca não conhecer bezerro.
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