Depois de culpar Magno
Bacelar por um aluguel do governo do estado da década de 1970, os blogueiros de
Belezinha agora ousam responsabilizar a gestão de 17 dias pela situação deixada
pela ex-prefeita derrotada.
Em nota a prefeitura
confirma o atendimento apesar da gestão anterior não haver deixado estoque do
remédio receitado para o paciente, com compra emergencial pela Secretaria de
Saúde, corrige erros grotescos do blogueiro que publicou o factoide e estranhou
que o paciente estive usando o telefone celular do ex-chefe de gabinete de
Belezinha, atual vereador Alberto Carlos. Abaixo a íntegra da nota.
A prefeitura de Chapadinha
vem a público esclarecer a situação na qual o Centro de Atenção Psicossocial
(CAPS II) foi entregue pela gestão anterior e lamentar que veículo de imprensa
publique matéria distorcida e cheia de erros jornalísticos sobre o órgão.
No estoque do CAPS II
realmente não foi deixado o remédio receitado ao paciente Leandro Gonçalves de
Moura (e não “Neto”, como afirma a matéria), mas o secretário municipal de
Saúde, Mozart Jr, determinou uma compra emergencial, que foi recusada pelo paciente.
Paciente Usou Celular de Vereador de Belezinha |
Em ligação telefônica entre
a equipe do governo e o paciente, realizado por meio do celular do vereador
Alberto Carlos (número fornecido pelo paciente para contato), não ficou claro
os motivos que o levaram a recusar o remédio, mas a receita apresentada por ele
estava assinada pelo psiquiatra Dr José Calado Neto, o mesmo médico que compõe
o quadro funcional do CAPS desde a sua inauguração, em 2007.
Mesmo sem entrar em contato
com a Secretaria de Comunicação, bastava o blogueiro acessar o CNES, no site do
Ministério da Saúde, para confirmar esta informação e evitar o erro cometido em
seu texto.
Além do médico psiquiatra, o
CAPS II tem na sua equipe dois psicólogos, uma enfermeira especializada em
saúde mental, uma assistente social, um terapeuta ocupacional, cinco técnicos
de enfermagem, duas recepcionistas, três vigias e assistente de serviços
gerais. Tudo em conformidade com a portaria 336 do Ministério da Saúde, de 19
de fevereiro de 2002.
O servidor Luiz Roberto
Mendes Araújo Filho, que responde temporariamente pela direção do órgão e
diferentemente do que diz a matéria não se chama “Elias”, garante que os
serviços estão sendo mantidos com o devido respeito aos usuários, respeitando a
dignidade de todos e se coloca à disposição para quaisquer novos esclarecimentos.
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