A
nomeação de parentes de mandatários sempre gera polêmica, é característica da
sociedade brasileira e assunto relevante para ser debatido do ponto de vista
jurídico, ético e político com a seriedade que o tema requer e não com a
hipocrisia com que veio à tona em Chapadinha esses dias.
Na
nomeação de Danúbia não existe ilegalidade, ela passa pelo crivo jurídico sem
percalços. Administrativamente, diferente do que alguém que não conheça a
história de Chapadinha possa pensar, Magno não tira “sua bela e recatada do
lar” para festivamente por num cargo, Danúbia passou maior parte da vida dentro
da escola mantida ao longo de 46 anos por seus pais, foi vereadora e prefeita
com o bons resultados na área e mantendo estreito diálogo com a categoria dos
educadores.
Porém,
nem tudo são flores e o principal problema de Magno com Danúbia no comando da
educação é que ele Magno fica responsável por tudo o que der errado na medida
em toda falha não será colocada na conta de uma secretária qualquer e sim na
esposa do prefeito com o acréscimo da dificuldade (quase impossibilidade) de
eventualmente ele demitir a mulher. Outra: com a visibilidade que Magno tem em
nível estadual o interesse da mídia da Capital por Danúbia tende a aumentar
para o bem ou para o mal, com maior probabilidade para este último.
As
pessoas (que como eu) não acham uma boa prática nomear familiares para cargos
públicos ainda que eles tenham aptidão para o posto, têm todo o direito de
criticar.
Já quanto
aos que silenciaram quando a prefeita anterior nomeou as duas filhas em seu
gabinete morando ambas em São Luís e recebendo diárias para lá permanecerem, calaram
quando a secretária de finanças era a irmã da ex-prefeita e nada comentaram
sobre o ex-super-secretário Aluísio – cuja relação com Belezinha prefiro não
adentrar –, só quero ver até onde vai tanto cinismo.
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