quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fechamento de Hospitais em Chapadinha é Tratado Como Desperdício de Recursos Públicos Pela Imprensa Estadual


O blogueiro e professor Caio Hostílio chama atenção para o desperdício de verbas da saúde e inclui o fechamento de dois hospitais de Chapadinha como exemplo de descaso. Laia abaixo.  

"É impressionante o volume de recursos públicos destinados à saúde da população brasileira ser jogada pelo ralo, sem que o próprio Ministério ou a CGU fiscalizem “in loco” as aplicabilidades dos recursos destinados pelo Ministério da Saúde (Fundo a Fundo) aos municípios brasileiros.

A maioria esmagadora dos municípios brasileiros não consegue sequer cumprir com a Atenção Básica, porém recebem recursos para cumprimento de outras rubricas que simplesmente não cumprem e continuam recebendo esses recursos.

São Luís, capital do Maranhão, é um exemplo claro dessa falta de aplicabilidade dentro de suas prerrogativas, cujos recursos continuam sendo enviados, sem que ninguém cobre do gestor o cumprimento dessas aplicabilidades dentro das rubricas pré-determinadas.

Outro exemplo no Maranhão é o município de Chapadinha, que recebe recursos do Ministério da Saúde para prover a saúde plena, pois tinha três hospitais em funcionamento e hoje apenas um está funcionando precariamente, haja vista que oferecia 150 leitos e atualmente oferece apenas 44 leitos, cujas altas são efetuadas sem consistência, além de oferecer um perigo generalizado com a infecção hospitalar. Contudo, continua recebendo os recursos como se estivesse oferecendo a saúde plena. Não consegue atualmente cumprir com a Atenção Básica.

Por outro lado, não se sabe se esses gestores estão cumprindo com os 15% de toda sua arrecadação na Saúde, pois não se ver uma fiscalização rigorosa nesse sentido.

O Programa Saúde da Família simplesmente se transformou num ralo do dinheiro público, cujos gestores alugam CRM de médicos que cumpre horários de trabalho extenso em suas cidades de origem. Aqui nesse blog denunciei um médico com especialidade em cirurgia plástica, trabalhando 60 horas semanais em São Paulo e consta do Programa Saúde da Família num povoado de um município do Maranhão.

O certo é que recursos existem e os programas são excelentes, porém a corrupção e a improbidade administrativa consomem mais de 80% dos recursos da Saúde.


O que precisa? Maior fiscalização!!!"

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