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| Eduardo Braga (PT) Autor do Pedido de CPI |
Faltando
apenas uma assinatura, a denominada CPI do Lixo, que pretende investigar a
compra do caminhão compactador por empresa de propriedade da prefeita Belezinha,
continua impedida de começar a apurar as denúncias.
O principal
argumento usado pelos vereadores para não assinar foi o de que já existem duas CPIs na casa e houve um grupo de trabalho para investigar o decreto de emergência, que não obteve resposta da prefeitura até o momento.
O
líder do governo vereador Irmão Carlos (PRB) disse que o regimento interno da
câmara impediria a criação de uma terceira CPI e vereadores como Manim Lopes
(PT), Marcia Gomes (PR) e Francisca Aguiar (PV) levantaram a questão da falta
de resposta sobre o decreto de emergência e também alegaram o regimento para
não assinar. Mas a oposição contra-atacou dizendo que a responsabilidade pela falta de informações era da prefeitura e não do parlamento.
Estilo
Rouba Mais Faz?
Alguns
parlamentares ainda disseram que não importava de quem seria o caminhão
compactador ou as caçambas que prestam serviço, “o importante é que estão
trabalhando”, chegaram a dizer.
Regimento
Não Impede Nova CPI
Citando
artigo 65 do regimento interno, o presidente Nonato Baleco (PDT) disse que com
a aprovação de dois terço dos vereadores uma terceira CPI poderia ser criada.
Beleco
ainda lembrou que existe uma CPI funcionando (a dos Convênios do Governo
Danúbia) e outra aprovada (a da “Farra dos Terrenos”), que investigaria
irregularidades em aforamentos nos governo Danúbia, Magno e Isaías, mas não
começou a funcionar e não seria obstáculo para nova CPI.
Vergonha
Em
seu discurso o vereador Eduardo Braga (PT) lembrou os vereadores da legislatura
anterior foram muito criticados por não fiscalizar o governo passado e que
muitos não foram reeleitos por isso. “Essa legislatura tem que escolher qual
será o seu papel na história: faremos com que o povo vá às urnas, nas próximas
eleições, mostrando a cara dos 15 vereadores dizendo que nenhum é pra voltar,
voltando a chamar esta casa de “câmara da vergonha”, ou faremos um esforço
concentrado para dar as respostas que o povo espera da gente?”, indagou o
vereador.
Enquanto
não conseguir a assinatura que falta, a câmara municipal de Chapadinha encara a
contradição de investigar as administrações anteriores (de Danúbia Carneiro a
Isaías Fortes) e se negar a apurar sérios indícios de corrupção no atual governo
Belezinha.
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