A concessão
do título de Cidadão Chapadinhense a Flávio Dino, aprovada na noite de ontem, com voto contrário de três vereadores da prefeita Belezinha, acabou
antecipando o embate entre as lideranças locais que se vinculam ao projeto de
mudança liderado pelo presidente da EMBRATUR com os caciques que acompanham o
grupo Sarney com tudo que ele representa de indicadores sociais lastimáveis e
concentração de poder por mais de 50 anos.
Sob
o argumento de falta de serviço prestado, a submissão municipal tentou impedir
uma homenagem a Flávio. As mesmas
pessoas que em março concederam 14 títulos a algumas senhoras – que aqui não se
vai aprofundar a falta de serviços prestados para não fulanizar o debate – são os
tais que agora se insurgem contra Flávio, tendo o “serviço prestado” como
desculpa para a mais gritante manifestação de vassalagem vista em Chapadinha.
Qualquer
um pode criticar Roseana pelos resultados de seu governo, mas não se pode
desconsiderar que ela é um quadro político nacional, que incorpora toda a pompa
do cargo maior do estado e, por isso mesmo, sabe que essa tentativa de constrangimento
em nada altera o jogo da sucessão estadual. E ainda pelo nível de comando alcançado,
talvez ela tenha saído de Chapadinha enojada com a mesquinha e desnecessária
demonstração de subserviência.
Enquanto
se acusa alguns de tirar proveito político do apoio ao Flávio Dino da mudança contra a oligarquia, sempre haverá outros heróis na desinteressada tarefa de adular, bajular e puxar Roseana Sarney.
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