O
blogueiro e professor Caio Hostílio chama atenção para o desperdício de verbas
da saúde e inclui o fechamento de dois hospitais de Chapadinha como exemplo de
descaso. Laia abaixo.
"É
impressionante o volume de recursos públicos destinados à saúde da população
brasileira ser jogada pelo ralo, sem que o próprio Ministério ou a CGU
fiscalizem “in loco” as aplicabilidades dos recursos destinados pelo Ministério
da Saúde (Fundo a Fundo) aos municípios brasileiros.
A
maioria esmagadora dos municípios brasileiros não consegue sequer cumprir com a
Atenção Básica, porém recebem recursos para cumprimento de outras rubricas que
simplesmente não cumprem e continuam recebendo esses recursos.
São
Luís, capital do Maranhão, é um exemplo claro dessa falta de aplicabilidade
dentro de suas prerrogativas, cujos recursos continuam sendo enviados, sem que
ninguém cobre do gestor o cumprimento dessas aplicabilidades dentro das
rubricas pré-determinadas.
Outro
exemplo no Maranhão é o município de Chapadinha, que recebe recursos do
Ministério da Saúde para prover a saúde plena, pois tinha três hospitais em
funcionamento e hoje apenas um está funcionando precariamente, haja vista que
oferecia 150 leitos e atualmente oferece apenas 44 leitos, cujas altas são
efetuadas sem consistência, além de oferecer um perigo generalizado com a
infecção hospitalar. Contudo, continua recebendo os recursos como se estivesse
oferecendo a saúde plena. Não consegue atualmente cumprir com a Atenção Básica.
Por
outro lado, não se sabe se esses gestores estão cumprindo com os 15% de toda
sua arrecadação na Saúde, pois não se ver uma fiscalização rigorosa nesse
sentido.
O
Programa Saúde da Família simplesmente se transformou num ralo do dinheiro
público, cujos gestores alugam CRM de médicos que cumpre horários de trabalho
extenso em suas cidades de origem. Aqui nesse blog denunciei um médico com
especialidade em cirurgia plástica, trabalhando 60 horas semanais em São Paulo
e consta do Programa Saúde da Família num povoado de um município do Maranhão.
O
certo é que recursos existem e os programas são excelentes, porém a corrupção e
a improbidade administrativa consomem mais de 80% dos recursos da Saúde.
O
que precisa? Maior fiscalização!!!"
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