Entre anônimos manjados e notórios assinantes com nomes alheios, basta uma espiada no blog que deseja interligar o futuro com o atraso de salário e com o caos administrativo do passado, para perceber o quanto a “pebalhada” me adora. Como o carinho é recíproco, dedico às viúvas do poder do ex-prefeito Isaías mais algumas linhas de puras recordações saudosistas.
Dou-lhes toda razão quando dizem que pagar em dia é obrigação dos gestores. Magno e Danúbia pagam os servidores em dia a exatos 10 anos. Já vosso amado líder, os deixou até 9 meses sem ver a cor do dinheiro. Sem problema, afinal “achar bonito não ter o que comer” era, essa sim, a obrigação dos servidores da época.
Igualmente, vós tendes todo o direito de reclamar da saúde. Bem ai, vossas opiniões combinam com a minha e com outros chapadinhenses coerentes: a saúde não está boa e precisa ser melhorada. Se não tem cinco ou quatro ambulâncias, as que têm hoje (no plural) são bem mais que a única que tinha; naquele tempo – com uma população já superior a 65 mil habitantes – a regra era transportar doentes de favor em carros de políticos (chique, não?!). A pseudo premiação da saúde de hoje só não consegue ser mais ridícula do que preferir intervenção da promotoria e os 12 secretários em quatro anos de outrora.
As obras da malha viária têm sido vosso pesadelo. Fiquem “tranquilos meus amigos” isso não é nada. A prefeitura tá asfaltando um monte de ruas e avenidas, mas sempre dá pra achar um defeitinho ali, um errinho aqui e assim vai... Além disso, podem conferir em vosso instituto de pesquisa – o “DataPeba” – isso não dá voto, por mais que Danúbia asfalte e recupere ruas, o povo há de preferir quem não colocou um centímetro do “pretinho” nos oitos que passou na prefeitura. O amor é cego e tatu albino não enxerga mesmo muito bem.
No mais, encerro essas maus traçadas, renovando as juras de amor deste sujeito tão romântico, que como todo idiota sentimental, nem de longe crer que haja gente capaz de exagerar os problemas reais de hoje para cinicamente induzir alguém a preferir a volta de coisa muito pior.
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