Blog do Itevaldo
O Maranhão é o segundo estado do país no ranking Cadastro de Empregadores flagrados explorando mão-de-obra escrava. A “Lista Suja” maranhense tem 22 nomes, seis dos quais foram incluídos em dezembro passado, na última atualização feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O cadastro do MTE traz maior inclusão da história, com 88 novas Pessoas Físicas e Jurídicas que cometeram infrações contra trabalhadores. A Lista Suja tem 220 nomes em todo o país.
O Maranhão ocupa a vice-liderança juntamente com o estado do Tocantins. O Pará lidera com 57 ocorrências de empregadores escravocratas.
A cidade de Santa Luzia, a 294 km de São Luís, lidera o ranking dos municípios maranhenses com maior número de ocorrências. Ao todo, o município possui cinco nomes incluídos na lista. Na sequência, vem Açailândia, com três.
O documento relaciona pessoas físicas e jurídicas flagradas cometendo o crime de exploração de mão-de-obra em regime análogo à escravidão. Da relação dos seis últimos infratores autuados no Estado constam: Edésio Antônio dos Santos (Capinzal do Norte), João Dilmar Meller Domenighi (Balsas), Expedito Bertoldo Galiza (Alto Alegre do Pindaré), José Celso do Nascimento Oliveira (Santa Luzia), José Egídio Quintal (Açailândia) e Ramilton Lima Duarte Costa (Gov. Edson Lobão).
Os mais antigos empregadores explorando mão-de-obra em regime análogo à escravidão no estado que figuram na lista do TEM são: Alcides Reinaldo Gava (Carutapera), Antônio das Graças Almeida Murta (Açailândia) e Max Neves Cangussu (Bom Jardim) todos autuados em junho de 2004.
As principais causas de manutenção do nome no Cadastro são a não quitação das multas impostas, a reincidência na prática do ilícito e/ou em razão dos efeitos de ações em trâmite no Poder Judiciário.
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