O protesto contra a situação da saúde de Chapadinha,
marcado para a manhã deste sábado, acabou tendo novamente público muito
reduzido. Não mais que 15 pessoas participaram da intitulada “Caminhada pela
Vida”, que não chegou a sair do lugar.
Os discursos ficaram por conta dos professores Jane
Andrade e Enedilson Santos, sendo alternados por gravações do Vereador governista França
Nilo que da tribuna da câmara reclamou da situação do hospital e uma fala da
secretária Maria José Coutinho em que confessaria haver corrupção na pasta.
Os pronunciamentos apontaram a “corrupção como causa de todos os males que acontece na saúde
pública, os manifestantes disseram que as prestações de contas 2008 e 2009 foram
reprovadas e atualmente os conselheiros da saúde apontam inúmeras
irregularidades” afirmaram.
Casos como o do garoto Renan
e da universitária Arkeane foram lembrados como fatos relacionados aos
problemas da saúde do município.
Comentário Nosso:
Mesmo depois de reconhecer a
saúde como principal mazela de sua administração, a prefeita Danúbia pouco ou
quase nada tem feito pra reverter os problemas que cada dia ganham cores mais
dramáticas. Nem os esclarecimentos sobre a falta de transparência e denúncias
de desvios ou super-salários, com os quais se comprometera no debate da FAP, tem
tido resposta.
Apesar do quadro, por outro
lado, os críticos não conseguem transformar as reclamações em protesto de peso.
Penso faltar-lhes duas coisas básicas: capacidade de mobilização e apoio dos
próprios líderes políticos. Mobilizar é um trabalho árduo, precisa saber e ter
tempo para fazê-lo. Os líderes do grupo ao qual pertencem os puxadores do protesto têm
força política para colocar mais gente em praça pública e se não o fazem é
porque sabem que a saúde do jeito que se encontra lhes dará mais dividendos
eleitorais que qualquer protesto ou manifestação.
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