Castelo na Época em Que os Militares Eram Menos Perigosos |
Vi e
revi o vídeo em que o candidato Edivaldo Holanda Jr. recebe apoio de soldados e inaugura um
comitê dos militares, que os adversários insistem em chamar de “milícia”, francamente, não achei nada demais. Tirando um grupo de policiais e bombeiros
achando o trabalho de apoio ao candidato como “missão” importantíssima com
nuances de segredo – o que pode levar a inúmeras ilações, o resto é uma reunião
política na qual não expressa ou se pratica crime algum.
Quem
convive com militares sabe que se tem entre eles uma palavra corriqueira essa
palavra é: “missão”. Ora, se um determinado militar de forma livre, consciente assume
tarefa (ou missão) de ajudar a eleição de um candidato, apenas estará fazendo
uso de seu direito constitucional de escolha e manifestação.
Alguém
poderia especular sobre a missão secreta... Neste caso você acha que as táticas
de conquista de votos ou de fiscalização, por exemplo, devam ser esmiuçadas
para os adversários possam neutraliza-las facilmente? Toda campanha política tem
seus segredos e ponto final.
Exageros
a parte, se o apoio eleitoral a Holanda e à libertação do Maranhão para o grupo
filmado é mais importante que matar Bin Laden para os americanos, considerar o conteúdo do filme uma ameaça de morte à frágil democracia
brasileira não passa de um delírio capaz de manter viva a candidatura de um ex-governador
nomeado por outros conhecidos militares.
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