segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Militares de Edivaldo e Militares de Castelo

Castelo na Época em Que os Militares Eram Menos Perigosos


Vi e revi o vídeo em que o candidato Edivaldo Holanda Jr. recebe apoio de soldados e inaugura um comitê dos militares, que os adversários insistem em chamar de “milícia”, francamente, não achei nada demais. Tirando um grupo de policiais e bombeiros achando o trabalho de apoio ao candidato como “missão” importantíssima com nuances de segredo – o que pode levar a inúmeras ilações, o resto é uma reunião política na qual não expressa ou se pratica crime algum.

Quem convive com militares sabe que se tem entre eles uma palavra corriqueira essa palavra é: “missão”. Ora, se um determinado militar de forma livre, consciente assume tarefa (ou missão) de ajudar a eleição de um candidato, apenas estará fazendo uso de seu direito constitucional de escolha e manifestação.

Alguém poderia especular sobre a missão secreta... Neste caso você acha que as táticas de conquista de votos ou de fiscalização, por exemplo, devam ser esmiuçadas para os adversários possam neutraliza-las facilmente? Toda campanha política tem seus segredos e ponto final.

Exageros a parte, se o apoio eleitoral a Holanda e à libertação do Maranhão para o grupo filmado é mais importante que matar Bin Laden para os americanos, considerar o conteúdo do filme uma ameaça de morte à frágil democracia brasileira não passa de um delírio capaz de manter viva a candidatura de um ex-governador nomeado por outros conhecidos militares. 

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