No
estádio Genervino da Fonseca, em Catalão-GO, Crac e Sampaio Corrêa começaram a
decidir a Série D do Campeonato Brasileiro na tarde deste domingo. Com dois
gols marcados no primeiro tempo e um pênalti perdido pelo time maranhense, o
primeiro confronto da decisão terminou empatado em 1 a 1. Assim, a definição do
time campeão da Quarta Divisão nacional fica para o próximo domingo, no
Castelão, em São Luís-MA.
Apesar
da ofensividade apresentada nos primeiros minutos de bola rolando, o Crac teve
que contar com o preciosismo do goleiro Dudu, que evitou a abertura do placar
aos seis minutos, quando Zé Neto cometeu pênalti em Pimentinha e acabou expulso
de campo. Na cobrança de Célio Codó, o goleiro do time do interior goiano caiu
na hora certa para fazer a defesa e impedir o prejuízo logo no início.
A
superioridade numérica do Sampaio Corrêa teria fim logo aos 24 minutos, no
momento em que o lateral esquerdo Luis Jorge cometeu falta dura na
intermediária e acabou expulso de campo. O time maranhense não sentiu o baque e
abriu o placar cinco minutos após a expulsão, com chute de fora da área de
Cleitinho, que inaugurou a contagem a favor do time de melhor campanha nas fases
anteriores da Série D.
Aos
36 minutos, se aproveitando de falha do goleiro Rodrigo Ramos, o lateral Guerra
repetiu Cleitinho e bateu de fora da área, igualando a contagem para o Crac,
que aumentou o ritmo de jogo, igualou a contagem, mas não conseguiu superar a
Bolívia Querida. Diante de 4 mil torcedores em Catalão, os dois times travaram
um confronto equilibrado, sob forte chuva, até o apito final.
Após
a igualdade, as duas equipes terão a semana completa de preparação até o
próximo domingo, quando é a vez de o Sampaio Corrêa ser anfitrião e o Crac
visitante, no estádio Castelão. Como possui melhor campanha, o time maranhense
leva vantagem no empate sem gols, mas a igualdade por 1 a 1 leva aos pênaltis
e, com mais gols, dá o título ao Crac.
Enquanto
o Crac chega ao confronto decisivo como azarão, o Sampaio Corrêa busca o
terceiro título nacional de sua história. Em 1972, a equipe garantiu a Taça de
Prata, equivalente à Série B do Campeonato Brasileiro e, em 1997, foi campeão
nacional da Série C. Além dos dois clubes, Mogi Mirim-SP e Baraúnas-RN já se
garantiram na Terceirona de 2013.
Gazeta
Press
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