Depois
da notícia dos números da eleição de ontem vem, antes mesmo das análises dos
fatos e acontecimentos políticos que os produziram, a constatação evidente: o
povo soberanamente elegeu Ducilene Belezinha.
À
corrente de opinião vencida – entre os quais este jornalista, aberta e
francamente, se inclui – cabe marcar algumas posições: sem qualquer rendição, parabenizar
os vencedores, desejar que possam corresponder aos anseios manifestados pela indiscutível
votação obtida e, mais importante, preparar uma oposição vigilante e
fiscalizadora, porém sensata, equilibrada e que coloque os interesses de
Chapadinha acima de tudo.
Penso
também que, por mais robustas que sejam as provas de irregularidades ou abuso
de poder econômico, os processos interpostos pela coligação derrotada no voto,
deveriam ser retirados, de maneira que permita ao povo conhecer a nova ou velha
forma de governar do grupo liderado por Isaías. Digo isso até para exorcizar um dos prováveis
fatores do revés eleitoral, as vitórias pela via judicial.
De duas
das mais sábias frases sobre política, ambas ditas pelo estadista inglês Winston
Churchill, uma cai como luva para Belezinha: “os problemas da vitória são mais
agradáveis do que aqueles da derrota,
mas não são menos difíceis”. Outra merece a meditação de Magno Bacelar: “na
guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes”.
Ducilene
terá que lidar com os “problemas” de sua vitória desde já se quiser governar em plenitude. Magno precisará encarar com extrema responsabilidade sua “morte”
política de ontem, caso queira ressuscitar nos próximos pleitos.
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