Mesmo
sem ter havido transição já se sabe que o ex-prefeito João Castelo não pagou o mês
de dezembro dos funcionários e deixou uma dívida de 500 milhões de reais na
prefeitura de São Luís. Em Coroatá a gestão não deixou qualquer documento
referente à contabilidade do município, inventário patrimonial e registros de
servidores efetivos, comissionados ou contratados, impossibilitando – com isso –
a elaboração da folha de pagamento mensal. Até HDs dos computadores foram
levados dos órgãos municipais. No restante do Maranhão a herança deixada pelos
antigos mandatários seque o mesmo padrão.
E em
Chapadinha como a prefeita Belezinha recebeu a prefeitura de Danúbia ?
Apesar
do processo de transição amplamente noticiado, até agora nenhuma palavra
oficial sobre o tema. Acúmulo de lixo (visto nas ruas), ilegalidades apontadas
em arrendamentos de hospitais e débitos com entidades previdenciárias denunciadas
por blogs é só que temos. Relatório detalhado da situação não houve.
Palavra
da Assessoria
A assessora
de comunicação da prefeita, Brenda Gomes, disse que o levantamento da situação
foi feito por secretarias e que os dados ainda não foram centralizados, mas prometeu
divulgação assim que possível.
Acordo?
Enquanto
nenhuma informação oficial chega à opinião pública, nos bastidores políticos
cresce boatos de que tenha havido acordo, durante a transição, que impediriam divulgação
de dados desfavoráveis à administração anterior. Convênios e desistências de
ações judiciais impetradas em campanha estariam entre as moedas de troca.
A
gestão que findou mês passado saiu jurando que deixou tudo pago e em
ordem, em discrepância com o recebido na última troca de comando (2001) com
salários em atraso, falta de informações e estrutura sucateada.
Vai Faltar
Desculpas
Embora
as afirmações de campanha – por parte do grupo que era posição e governa hoje –
sempre foram no sentido de que administrar esteja entre as coisas mais fáceis do
mundo, a realidade é bem outra. Se – pra
quem acha simples ou problemático governar – nos dias atuais, os maus hábitos
de antecessores já não servem de desculpa, imaginem no caso de Chapadinha que
não se tem informação e a falta de transparência parece geral entre os políticos.
Foto: Kim Pereira
Foto: Kim Pereira
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