quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Câmara Suspende Recesso Para Debater Decreto de Emergência

Presidente Nonato Baleco na Mirante AM


A mesa diretora da Câmara Municipal de Chapadinha resolveu autoconvocar o parlamento para uma sessão extraordinária, na tarde da próxima segunda-feira, dia 4, às 16 horas, para debater o decreto de emergência publicado no dia 18 de janeiro pela prefeitura.

O presidente Nonato Baleco concedeu entrevista às rádios Cultura e Mirante quando comunicou a convocação e divulgou um pedido de esclarecimentos que fez à prefeita sobre o decreto de emergência.

No teor do comunicado à chefe do executivo, o presidente indaga: “Se o Município encontra-se (de fato) sob decretação de estado de emergência administrativa? Se anterior a publicação do Decreto de Emergência – caso exista – foi realizada auditoria contábil, fiscal, administrativa ou algo congênere na administração do município? Se, na Secretaria de Saúde, restou saldo de caixa, recursos em dinheiro? Se, na Secretaria de Educação, restou saldo de caixa, recursos em dinheiro? Se restaram dívidas com o funcionalismo público¿ Se restaram dividas com fornecedores, prestadores de serviços e alugueis de imóveis? Qual o montante ? Qual o efeito destas dívidas, caso existam, para a continuidade administrativa municipal? Quais as escolas com obras inacabadas? Se existem contratos destas obras? Quais as empresas responsáveis?"

Em entrevista a Mirante AM, o presidente Nonato Baleco ressaltou que tanto os esclarecimentos quanto a sessão extraordinária não devem ser entendidos como discordância previa do decreto de emergência ou como ato de oposição ao governo. Baleco lembrou  função fiscalizadora da câmara e o compromisso dos vereadores neste sentido: “as câmaras municipais em quase todo o Brasil são acusadas de serem omissas, nós estamos fazendo nosso papel em acompanhar os fatos e iniciativas do interesse do cidadão”, destacou.

Nonato Baleco disse que se, após dos debates da câmara e informações da prefeitura, ficar convencido da necessidade do decreto, como parlamentar, se colocará a disposição da prefeita para ajudar no que for preciso. Ainda de acordo com o vereador-presidente, caso tenha havido responsabilidade de alguém por dano ao patrimônio ou pelo suposto caos, que se façam auditorias e se busque punição destes pelas vias competentes.

O presidente da câmara finalizou esclarecendo que não há custo adicional para o executivo ou para o legislativo e que os vereadores nada receberão a mais em função da autoconvocação.  

Nenhum comentário: