Em
eleição de mesa diretora de parlamentos, de câmaras municipais de pequenos e
médios municípios em especial, apesar de recheadas de boatos, impera o silêncio
dos vereadores/eleitores e dos principais interessados.
Chapadinha
não é diferente e este final de semana ninguém ousou falar sobre o
processo eleitoral de logo mais à tarde e qualquer análise sobre as chances de
cada chapa, posição dos vereadores e conseqüências da vitória de A ou B só pode
ser feita com base no histórico de disputas anteriores e tendências atuais.
Nas tendências
atuais, os dois lados dizem ter votos para ganhar e juram até contar com a traição
de alguns integrantes das chapas adversárias. Tudo muito confuso mesmo.
No
histórico vale ressaltar que eleição de câmara é como disputa de pênalti onde o
governo sempre aparece na posição de batedor e a oposição no papel de goleiro. Na
obrigação de ganhar, o governo precisa fazer de tudo a seu alcance para
garantir sucesso. Quando se fala tudo, é tudo mesmo, incluindo coisas inconfessáveis.
Na eleição
em que Márcia Gomes venceu o cenário era aparentemente mais fácil. Mas o governo
Danúbia, que tinha 9 dos 10 vereadores, teve que mover céus, terras, retirar
vereador da cidade e distribuir agrados extras na base aliada para bancar chapa
única e garantir a vitória de Márcia.
Do ponto
de vista do governo – Dabúbia que o diga - dependendo do perfil de quem ganha, às
vezes pode ser bem melhor ter um oposicionista franco que um aliado arrogante e
insaciável na presidência. Mas isso é assunto pra outro texto com o título:
como ganhar perdendo ou como perder ganhando...
Para
hoje, dentro de uma disputa com poucos eleitores, muitos interesses e muitíssimas
especulações, só se pode adiantar uma coisa: a exemplo do que aconteceu em
2013, ou Belezinha se articula direito entra no jogo pesado do “faz tudo, tudo
mesmo” ou perde novamente.
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