segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Quem Ganha a Eleição da Câmara?


Em eleição de mesa diretora de parlamentos, de câmaras municipais de pequenos e médios municípios em especial, apesar de recheadas de boatos, impera o silêncio dos vereadores/eleitores e dos principais interessados.

Chapadinha não é diferente e este final de semana ninguém ousou falar sobre o processo eleitoral de logo mais à tarde e qualquer análise sobre as chances de cada chapa, posição dos vereadores e conseqüências da vitória de A ou B só pode ser feita com base no histórico de disputas anteriores e tendências atuais.

Nas tendências atuais, os dois lados dizem ter votos para ganhar e juram até contar com a traição de alguns integrantes das chapas adversárias. Tudo muito confuso mesmo.  

No histórico vale ressaltar que eleição de câmara é como disputa de pênalti onde o governo sempre aparece na posição de batedor e a oposição no papel de goleiro. Na obrigação de ganhar, o governo precisa fazer de tudo a seu alcance para garantir sucesso. Quando se fala tudo, é tudo mesmo, incluindo coisas inconfessáveis.

Na eleição em que Márcia Gomes venceu o cenário era aparentemente mais fácil. Mas o governo Danúbia, que tinha 9 dos 10 vereadores, teve que mover céus, terras, retirar vereador da cidade e distribuir agrados extras na base aliada para bancar chapa única e garantir a vitória de Márcia.

Do ponto de vista do governo – Dabúbia que o diga - dependendo do perfil de quem ganha, às vezes pode ser bem melhor ter um oposicionista franco que um aliado arrogante e insaciável na presidência. Mas isso é assunto pra outro texto com o título: como ganhar perdendo ou como perder ganhando...      

Para hoje, dentro de uma disputa com poucos eleitores, muitos interesses e muitíssimas especulações, só se pode adiantar uma coisa: a exemplo do que aconteceu em 2013, ou Belezinha se articula direito entra no jogo pesado do “faz tudo, tudo mesmo” ou perde novamente.

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