Ao
noticiar de forma correta e serena a morte de um recém-nascido nas dependências
do HAPA, o blogueiro Alexandre Cunha deu aula de jornalismo.
Produzindo matéria irrepreensível acabou ensejando um bom debate relativo ao
direito das famílias em buscar investigações sobre suspeitas de erros médicos.
No
caso em tela – da família ao médico, passando pela autoridade policial e pela
direção do hospital – Cunha ouviu todas as partes envolvidas e sem
prejulgamento levou as informações disponíveis a seus leitores e a toda à
cidadania chapadinhense.
"A brutalidade causada pelo médico"... Assim os blogs prejulgavam os profissionais. |
Em
contraste com o que acontecia no passado, quando qualquer alegação de erro
tinha na acusação afoita e na condenação leviana aos profissionais um meio cuja
finalidade era desgastar governos e trucidar biografias, a cobertura de ontem foi exemplar. Uma vez que os setores da mídia que prejulgavam médicos com fins eleitoreiros, esqueceram a soldo os dramas da
saúde e hoje nada mais falam, o sensacionalismo é página virada na blogosfera local.
Agora
coube ao meu xará Alexandre colocar as coisas em seu devido lugar: tira de cena
o uso politiqueiro canalha de dramas humanos e destaca o que interessa. Explicitou o direito da família de questionar
o atendimento, ressaltou a atuação firme do delegado e possibilitou a defesa do
médico envolvido.
O fato
em si, por certo, ainda renderá matérias a bem da fiscalização que só faz redobrar cuidados, da segurança dos usuários da saúde e de toda
população que – neste momento – apóia a família da criança, louva a ação imediata
e destemida do delegado, guarda respeito à trajetória do médico sem abrir mão
do esclarecimento e conta com a imprensa livre, combativa e responsável
representada (no caso) pelo Alexandre Cunha.
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