O ano era 2014, o então secretário de
obras/articulação política desfilava pela cidade com sua Toyota Hilux CD 4x4,
Placas NOY 3736 e toda enfeitada de cartazes de propaganda política. Até aí tudo
bem, um político usando o próprio como bem queira não tem nada demais.
O problema é que naquele mesmo ano de
2014, este blog teve acesso à prestação de contas da prefeitura referente ao
ano de 2013 e nos documentos o carro de Aluízio aparece recebendo R$ 5.460,00
mensais a título de aluguel pagos com dinheiro da prefeitura por meio da
empresa Olho Vivo.
Depois exaustiva investigação do
Ministério Público estadual a jogada de Aluízio em usar o próprio carro e ainda
receber por isso ficou comprovada.
“Nesse ponto se insere um dos
demandados, ALUIZIO DE SOUSA SANTOS, proprietário do veículo Hilux Placa
NOY-3736, o qual esteve “alugado” para a empresa OLHO VIVO, inclusive durante a
campanha eleitoral de 2014 (eleições estaduais e nacional), quando foi flagrado
e fotografado adesivado para os candidatos apoiados pela prefeita municipal nas
campanhas para o legislativo estadual”, diz o processo do MP contra Belezinha,
Aluízio e outros.
Mais adiante o ministério público
descobre que em trama enrolada Aluízio teria simulado a venda do carro pra
escapar de processo. “Descobertas e reveladas tais estratégias, o senhor
ALUIZIO simulou a venda do veículo para a empresa OLHO VIVO, para se furtar da
responsabilização necessária, mas é possível verificar que a transferência
somente se deu em fevereiro de 2015, dois anos depois da primeira licitação.
Todavia, a vultosa quantidade de veículos (144!) alugados para a prefeitura por
uma pequena malharia local ainda era a questão central que exigia investigação.
A empresa ainda chegou a encaminhar alguns contratos de sublocação de veículos,
mas longe da inacreditável quantidade de 144 veículos que se obrigou pelo contrato
(fls. 414/463, volume 3)”, revela a Promotoria de Justiça.
Junto com Belezinha, Aluízio e outros
foram processados criminalmente por meio da Ação Penal nº
3765-37.2017.8.10.0031, que foi objeto de acordo para suspensão condicional do
processo que evitou a condenação dos réus.
O blog não teve acesso aos termos do
acordo que livrou os envolvidos no processo criminal.
O blog procurou a Prefeitura de
Chapadinha, mas a comunicação oficial adota postura de não responder.
Continuamos à disposição para quaisquer esclarecimentos.
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