Em decisão monocrática datada desta quinta-feira, o ministro do TSE Marcelo Ribeiro deferiu o registro de candidatura do ex-prefeito Raimundo Louro (PR). Ele foi cassado pelo TRE do Maranhão por ter contas anuais, de 2001, e do Fundo Municipal de Saúde (FMS), do ano 2002, rejeitadas pelo TCE. No entanto, a Câmara de Vereadores de Pedreiras aprovou a contabilidade do ex-prefeito. Para o TSE, o que vale é este último julgamento.
Com essa decisão, Raimundo Louro teve validados seus 20.763 votos, virando o segundo deputado eleito da coligação governista que elegeu Jota Pinto (PR), com 22.548 votos, e Alexandre Almeida (PTdoB), com 18.344 votos. Nesse cenário, Tatá Milhomem (DEM), eleito na última vaga do “chapão”, perderia o posto, virando o primeiro suplente e colocando Magno na segunda.
No entanto, Milhomem e Magno podem ter uma chance retornar á situação anterior caso o TSE também defira a candidatura da ex-prefeita de Caxias Márcia Marinho (PMDB). Ela teve 23 mil votos, mas esta com o registro cassado pelo TRE pelo mesmo problema de Louro. Nesse cenário, Milhomem permaneceria como último eleito do “chapão” e no novo cálculo a oposição poderia perder um deputado e Magno voltaria à primeira suplência.
Segundo analistas, a alteração na ordem da suplência não impossibilita a posse de Magno como deputado, pois estimam-se que a governadora chame de três a quatro deputados do “chapão” para seu futuro secretariado.
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