Escapou fedendo: Essa expressão é muito usada aqui no nordeste, isso para dizer que "foi por pouco' ou "foi por um triz", esse adágio popular surgiu quando um sujeito teria tomado "umas e outras" e ao fazer limpeza da fossa de um Colégio em Pernambuco, caiu na vala. Minutos após, submergiu coberto de excrementos, e disse...escapei fedendo, quase morri. A partir daí, tudo que é quase se diz escapou fedendo.
Roseana certamente cheirosíssima escapou fedendo do segundo turno e, isso levou ao erro de Alexandre Pinheiro e meu quando prevíamos a existência de outra votação para governador. Batemos na trave, como bateram analistas e institutos de pesquisas. Não adianta lamentar, é hora de lutar por uma reforma eleitoral, a começar pela critica ao instituto da reeleição. A possibilidade de reeleição para cargos executivos acentuou o uso da máquina do Estado como máquina eleitoral.
As provas são muitas, no Maranhão a proliferação de convênios às vésperas do processo eleitoral atestou bem isso, na eleição presidencial o uso da máquina foi escancarado e chegou a cumulo de espionar um candidato e favorecer outro. Existe uma atuação massiva, sistêmica da máquina estatal em favor dos que desejam manter o poder a qualquer custo. Lula participa da eleição como se fosse o candidato não vê limites que separam seu Partido e o respeito às instituições. No episódio de violação de dados fiscais agiu como um delinqüente.
É hora ainda, de aproveitar o máximo desta incipiente estabilidade jurídica para promover através da Justiça uma verdadeira vigilância cívica. O uso dos instrumentos de participação popular no controle da coisa pública devem ser estimulados, também. Juntos podem fazer o que o Povo não vem fazendo. Esta é uma tarefa da vanguarda da política.
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