Por razões administrativas e fundamente políticas a composição do governo da prefeita Danúbia Carneiro precisa ser repensada. O governo vive uma encruzilhada decisiva para os destinos do grupo político que vem comandando a cidade nos últimos doze anos.
Faz tempo se percebe a extrema necessidade de um choque de gestão, de melhoria dos serviços prestados e uma redefinição de prioridades administrativas. Essa luta por qualidade depende de uma equipe eficiente, capaz e unida. É neste ponto que a política é fundamental para a compreensão do tamanho da tarefa de impedir a volta do passado de salários atrasados e descalabro administrativo que acaba de mostrar força eleitoral preocupante.
Por lógica, além da obrigação de prestar o melhor serviço possível à sociedade, os ocupantes de cargo de livre indicação, os chamados cargos comissionados têm o dever de lealdade com que os colocou ali.
Na última eleição as traições e o jogo-duplo de alguns integrantes do governo e do grupo foram tão evidentes que não há pessoa minimamente atenta para a temática política que não conheça exemplo de gente “costurando pra fora”, fingindo apoiar Magno e votando ou pedindo votos pra outros.
Tamanha visibilidade tiveram os “traíras” que só restou dois caminhos à prefeita Danúbia: ou retira essas ervas daninhas de sua equipe e segue em frente ou passa o maior atestado de franqueza que a cidade já viu e perde qualquer chance de chegar bem a 2012.
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