Não foi só uma bolinha de papel que acertou Serra no Rio de Janeiro. Outras imagens sugerem que um rolo de fita crepe também teria alvejado o candidato. Seja o que for, não descarta a tentativa de faturar eleitoralmente falseando o estado de saúde, afinal é preciso ter (no sentido figurado) a cabeça mais fraca que o crânio (literal) da suposta vítima para acreditar na versão da náusea e tontura.
A apelação teatral tucana retirou-lhes autoridade moral para censurar o fato mais grave do episódio: a intimidação e o cerceamento da campanha de Serra por quadros petistas.
Pior que ninguém pede calma às militâncias, e todos têm agido mal, por isso – inclusive o presidente Lula e a candidata Dilma, que teve dois balões cheios d’água lançados (ontem) do alto de um prédio contra ela, quando desfilava em carreata no Paraná.
Como não há fita adesiva apta a (re)unificar um País, nem água de bexiga capaz de apagar fogo de intolerância. É hora de alguém mandar a galera quietar o facho.
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