Há exatos oito dias, quando – cumprindo um ritual que já faz parte do meu cotidiano, logo nas primeiras horas da manhã, ao tentar abrir minha página – percebi que ela havia sido retirada do ar.
Foram dias de angústia. Da amarga da falta de explicação da empresa mantenedora do espaço, ao abrupto afastamento de meus caríssimos leitores, passando por especulações e agouros da divergência que nutre aversão tão forte contra nossa manifestação que delira ao pensar que a própria odiosidade seja capaz de produzir os fatos negativos ansiados.
Vários telefonemas lamentando a ausência, tentativas de ajuda de leitores e companheiros da imprensa, bem como os apoios que não faltaram, foram o alento de que tanto precisava. Só posso dizer-lhes obrigado!
A contínua falta de respostas oficial para o que de fato teria retirado o blog do ar e as suspeitas da ação hacker colocam dúvida na segurança da internet.
Agora, que volto a singrar este mar virtual – porém repleto de corsários, aventureiros e hipócritas de carne e osso – motivado por tais e na sofrida memória da perda (morte) de arquivos tão importantes, retorno mais convicto do nosso papel nessa rede, no velho espírito marujo, lembro o poeta português que disse: “navegar é preciso, viver não”...
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