Retomo o assunto do aluguel do HCC, feito pelo então secretário de Saúde Levi Pontes que também é proprietário do imóvel e equipamentos.
Em e-mail enviado ao blog, o médico Levi Pontes discordou da nossa opinião de que tenha sido um erro histórico o aluguel dois hospitais particulares de Chapadinha. Argumenta Levi Pontes que para se tornar gestor Pleno de Saúde seria imprescindível ter leitos disponíveis e que o município de Chapadinha aquela época não tinha nenhum hospital.
É preciso reiterar que Chapadinha tinha 3 (três) hospitais na época: o HAPA mantido pelo Governo do Estado; o HCC e o Hospital São Francisco que eram clínicas particulares que também atendiam pelo SUS e recebiam AIH’s.
Quem não tinha hospital era a Rede Pública Municipal. E nem precisava, pois, o atendimento ao SUS pelos dois particulares, além HAPA assegurava a existência de leitos públicos que se necessários poderiam ser aumentados.
Se Gestão Plena exige leitos na rede pública original ou conveniada que Chapadinha já possuía, a locação dos Hospitais Particulares não pode ser justificada como irrecorrível exigência para a tal Plena.
O que inventaram foi alugar um hospital para fazer exatamente o que já vinha fazendo, exceto na parte dos atendimentos particulares que foi extinto e os usuários de planos de saúde e os que podem pagar passaram a fazer isso por fora ou se engalfinhar com a pobreza pelo SUS nosso de cada dia.
De resto fica o surrealismo da cena de um gestor público negociando o valor e outros termos de aluguel consigo mesmo.
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