Reposta a uma matéria publicada aqui no blog: “Briga Política Deixa Funcionários do HCC Sem os Salários de Abril”, que tratava de problemas entre a Prefeitura e os donos do imóvel, o médico Levi Pontes falou ao blog Interligado. Abaixo publico a íntegra da versão de Levi sobre os fatos. Volto depois – em outra postagem – fazendo algumas considerações.
“Em seu consultório diante mão, o médico me mostrou um CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, feito com a secretaria municipal de saúde de Chapadinha, com vigência até 31 de Dezembro de 2012, quando se encerra o mandato da atual prefeita do município.
Levi fez questão de demonstrar uma das clausulas do contrato, na qual há a seguinte imposição:
“o locatário pagará ao locador mensalmente o valor do aluguel do imóvel, acrescido as despesas de energia, gás, água, esgoto, telefonia, impostos, encargos trabalhistas e recursos humanos absorvidos com essa finalidade”.
Para o médico, nada disso estaria acontecendo se a prefeita honrasse seus contratos e pagasse em dia seus fornecedores e débitos, fato este que segundo ele também ocorre com os fornecedores de combustíveis para o municipio, fornecedores de produtos hospitalares, limpeza urbana e comerciantes em geral, e não querer cometer irregularidade administrativa ao fragmentar ou parcelar contrato.
O médico afirma que este fato é um absurdo, considerado inclusive por autoridades jurídicas ao tomarem conhecimento do assunto. Segundo Levi se não fosse as falhas da prefeita sobraria mais tempo para “pseudo-administar” o município, e é isso que ela deveria fazer ao invés de perder tempo nos meios de comunicação, distorcendo verdades.
Levi afirma que o pagamento em questão trata-se do mês de marco e não de abril como menciona Alexandre Pinheiro e que não vai concordar com irregularidades administrativas da gestora, ao pagar apenas parte do contrato, num total de (67%) dos recursos, que para ele trata-se de perseguição política, visando atingir os donos do hospital.
O médico retrucou as afirmações da prefeita, dizendo que ela sim é que não desceu do palanque, fazendo uma política de retaliação e perseguição inclusive a ACS’s e funcionários da educação.
Quanto à efetuação do pagamento, o médico mencionou que a gestora se comprometeu a efetuá-lo até o último dia 30, mas até agora os funcionários não receberam seus proventos.
Segundo Levi Pontes em momento algum ele estaria incentivando a realização de uma greve, salientando que ele não pode obrigar seus funcionários a continuarem a trabalhar sem receber seus salários há 2 meses, isso após 8 anos de contrato, uma surpresa para o médico ao ver a prefeita fracionar o contrato.
"- a solução é muito simples: basta à prefeitura pagar o que deve e tudo estará resolvido”. Finalizou o médico”.
Foto: Interligado
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