A professora Janislene Andrade, que vem participando do debate a cerca do pagamento ou não do abono aos professores, acaba de oferecer dados que podem mudar a forma como o tema vem sendo tratado até aqui.
Enquanto a prefeitura sustenta que não tem obrigação de abonar os servidores, pois já paga acima do mínimo legalmente estabelecido, o SINDCHAP – e a professora Jane com mais ênfase – insistem que a folha de pagamento da educação está inchada e que há muitos professores à disposição de outros órgãos e vereadores ganhando os incentivos exclusivos para os que estão em sala de aula.
No texto em que “rebate desculpas do governo” (leia aqui), a professora diz ter cópia da folha de pagamento da prefeitura referente a setembro de 2010, que segundo tal folha há 59 professores a disposição e que cada vereador teria mais 3 pessoas (seriam professores?) a seu dispor.
Uma vez que o SINCHAP não entrou na justiça pelo pagamento do abono, o que pode ser entendido como falta de base legal para a pretensão de recebê-lo, no atual quadro, penso que as atenções deveriam se voltar para a situação funcional da SEDUC.
Neste ponto, a professora Janislene poderia reforçar a posição do SINDCHAP, informando de que forma a folha chegou a suas mãos, disponibilizar cópia a quem se interessar (principalmente à imprensa, incluindo este jornalista), esclarecer quais órgãos e vereadores têm professores à disposição e os nomes destes servidores, quantos professores lotados na zona rural estão deixando de comparecer em seus locais de trabalho e quantas pessoas foram contratadas para substituí-los.
O esclarecimento pontual a estas questões poderia passar a educação de Chapadinha a limpo, enxugar a folha, garantir aumento real de salário e melhorar o que nem poder público e sindicato parecem se importar: a qualidade do ensino de nossas crianças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário