Embora com visibilidade restrita e longe do foco da mídia, a fase que vivemos agora, a chamada pré-campanha, é mais intensa do que muita gente fora do ramo imagina. É época de os pré-candidatos firmarem suas pretensões entre os militantes partidários e em alguns setores especiais do eleitorado.
Assim vinha fazendo a pré-candidata Belezinha, até arrefecer nos últimos dias, conforme reconhecem observadores experientes e admitem pessoas próximas a ela.
Entre os motivos especulam-se em torno de três: a falta de definição do ex-prefeito Isaías, dispêndio de recursos além do planejado e uma eventual entrada de Magno Bacelar na disputa.
A tese da falta de compromisso de Isaías estaria no fato de o ex-prefeito nunca tenha dito de forma pública e categoricamente ser a empresária sua candidata. Sem a palavra do futuro padrinho a pré-candidata se lançaria num mar de dúvidas e não estaria segura para continuar bancando a política do grupo, com o risco de ser substituída mais adiante.
Na segunda possibilidade a palavra recurso não se restringe a gastos financeiros. Além da grana que engraxa as máquinas partidárias, se gasta tempo e nervos na lida política. Por todos estes desgastes uma campanha assemelha-se mais a uma maratona que a 100 metros rasos e a falta de critérios já tirou muita gente grande do páreo.
Embora o próprio grupo não fale abertamente para não mexer com a suscetibilidade da prefeita Danúbia, lançar mão de uma candidatura do deputado Magno Bacelar (que é temida pela empresária) é algo que não pode ser descartado e isso – diferente das duas questões anteriores – foge totalmente do controle e da vontade de Isaías e Belezinha.
É o curso imponderável da política como anticlímax do já ganhou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário