O blogueiro e policial militar Claudecir Satil,
denunciou a precariedade do único hospital de emergência da cidade e relatou
agressões a profissionais da saúde durante plantões no Hospital Antonio Pontes
de Aguiar. Leiam abaixo.
“Ontem e
hoje tive que ir ao hospital Antonio Pontes de Aguiar, e presenciei várias
situações, e em quase todas vi o empenho dos funcionários que se encontravam de
plantão, mas não da para esconder a situação em que aqueles profissionais
enfrentam para desempenhar seu trabalho.
É publico
e notório que a saúde de Chapadinha está péssima, são corredores do único
hospital em funcionamento em nossa cidade lotado de pessoas a espera de
atendimento, e a cada minuto mais pessoas chegam a procura de serviços médicos,
e isso sem falar da superlotação.
Mas ontem
e hoje presenciei uma serie de agressões aos profissionais de saúde que
trabalhavam naquele local, ontem no período da manhã por conta dos corpos das
pessoas vitimas de homicídios no povoado Curralinho que chegaram ao necrotério
do HAPA, uma verdadeira multidão de curiosos se aglomeravam no local. O que
impedia o trabalho dos peritos e médicos de plantão.
Por volta
de 23:00 horas um grupo de jovens em visível estado de embriagues alcoólica
fizeram baderna, ameaças e agressões verbais, até tentaram depredar o
patrimônio publico os mesmos foram contidos pela guarda municipal e conduzidos
pela viatura da Policia Militar até a Delegacia de Policia para as providencias
cabíveis.
Diante do
inferno astral que se tornou o HAPA, seus profissionais são vitimas da fúria de
alguns que procuram atendimento naquele local, há também o Assedio Moral
praticado por alguns chefes para com funcionários, e são estes profissionais
que recebem toda a carga emocional gerada pela falta de hospitais em
Chapadinha.
Alguns
desses profissionais me falaram que além de agressões verbais, xingamentos, até
mesmo tentativa de agressões físicas alguns já sofreram, estes profissionais
não podem ser responsabilizados por erros da administração, eles estão ali
dando o melhor de si, servindo aos trancos e barrancos, nem sempre de forma
satisfatória, mas estão fazendo a sua parte, e merecem respeito.
Protestos
são válidos, desde que feitos de forma ordeira e pacifica, ao contrário do que
presenciei ontem praticado por alguns alunos da UFMA, que além de desacatar aos
funcionários de plantão, praticaram perturbação do sossego publico e depredação
do patrimônio público, um péssimo exemplo.”
Claudecir Satil - Policial Militar e Blogueiro
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