Como resultado
de mágoa pessoal de colegas parlamentares, ódio coletivo do grupo de Belezinha e
preconceito por sua origem social, o vereador Luís Barbeiro apanhou como nenhum
outro homem público por conta de suas idas e vindas na eleição da mesa diretora
da câmara.
Pontuando
que a decisão de Luís mudar de chapa pode, de fato, indicar incoerência e
inconstância, se ele fosse vereador de família tradicional ou rica, todos iriam
questionar os motivos esperando respostas dele, talvez duvidar das explicações com
cautela ou – no máximo – lançar deduções indiretas. Duvido muito que, fosse
Barbeiro filho de político importante, chegassem ao ponto de acusa-lo de forma
tão implacável quanto carente de provas.
Luís disse
porque mudou de chapa: “vi que a articulação não tinha nada de patriótica, ao
contrário, o que estava em jogo era uma manobra para fortalecer a ex-prefeita, disse
ele.
O
recuo de Luís Barbeiro é parte do mesmo jogo que faz vereadores eleitos pela
coligação “funil” tenham aderido ao prefeito “bom demais”; ou que um eleito
pelo 43 hoje siga o grupo do 10; que faz com que deputado que tirou foto com
Lobão Filho hoje se acotovele por um click ao lado de Flávio Dino; que motiva
uma conhecida pré-candidata abandonar um federal que colocou emendas em nossa
cidade, na sua gestão, por um outro muito mais endinheirado; e que, por fim,
fez com que a oposição votasse em peso na mesma presidenta de câmara que
pretendia escorraçar.
Você pode
perfeitamente criticar a postura de Luís Barbeiro colocando-o no mesmo balaio
dos demais políticos, mas achincalha-lo como se viu nada mais é que a velha hipocrisia
que condena os humildes e sempre absolve os poderosos.
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