Tramita na Câmara o Projeto de Lei
18/2019, de autoria do Vereador Nonato Baleco/PDT, que pretende proibir o uso
dos chamados paredões de som em Chapadinha. Pela proposta ficará expressamente
vedado o funcionamento dos paredões de som, e equipamentos sonoros semelhantes,
nas vias, praças, e demais logradouros públicos no Município de Chapadinha.
No Parágrafo Único, a proposta estabelece ainda que a proibição se estende aos espaços privados de livre acesso ao público, tais como postos de combustíveis, estacionamentos, bares, restaurantes, clubes, associações e demais locais de entretenimento.
No Parágrafo Único, a proposta estabelece ainda que a proibição se estende aos espaços privados de livre acesso ao público, tais como postos de combustíveis, estacionamentos, bares, restaurantes, clubes, associações e demais locais de entretenimento.
De lado oposto à proposta vem a
articulação de proprietários de paredões e promotores de eventos defendendo
fiscalização mais rigorosa quanto a volume sonoro e outras regulamentações, mas
sem proibir de todo as festas.
Não tenho nenhuma sanha conservadora
ou repulsa a festas, ao contrário gosto e reconheço os eventos festivos como
bons geradores de renda pra nossa gente trabalhadora que precisa. Mas a
tranquilidade pública e o sossego são direitos que merecem maior proteção.
Se tomássemos o argumento de que
eventos deste tipo ser ganha pão de alguns como absoluto, teríamos que passar a
defender toda atividade remunerada como legítima independente de outros
resultados para a sociedade, poderíamos colocar – em molde mais extremo –
a legalização do tráfico de drogas como exemplo.
As festas de paredões têm seu público
e as pessoas que as promovem têm direito de ganhar pelo trabalho, isso desde
que não incomodam a tranquilidade das demais pessoas. Neste ponto locais com
isolamento acústico e mais afastados do perímetro urbano podem ser boas opções.
Enorme como as estruturas e pujante
como o volume das aparelhagens é a evidência de qualquer outra legislação que
não proíba festas de paredão em área urbana residencial como porta aberta para
abusos.
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