quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Coronavírus: Denúncia de Falta de Critérios e Servidores Recusando Vacina em Chapadinha


 

Servidores da saúde denunciam falta de critérios na primeira etapa da vacinação contra a covid-19 em Chapadinha. De acordo com a denúncia pessoas do serviço burocrático da secretaria e membros de forças tarefas sem relação com unidades de saúde estariam recebendo vacina antes de profissionais plantonistas em Hospitais que trabalham diretamente com pessoas infectadas.

Nas fotos retiradas de redes sociais e enviadas ao blog por servidores que preferiram não se identificar, uma funcionária do serviço interno da vigilância sanitária e duas pessoas da força estadual de saúde aparecem recebendo vacina.



Os Números

No ato de recebimento das vacinas o secretário de saúde Richard Wilker declarou que a quantidade de doses recebidas cobririam cerca de 34% dos 1.581 funcionários do sistema de saúde, e que por isso, somente os profissionais plantonista do HAPA, UPA e Hospital Regional receberiam vacinas na primeira etapa.

Grave: Servidores Recusam Vacinas

Ouvida pelo blog, a responsável pela coordenação do Plano Municipal de Imunização, a enfermeira Karol Pereira confirmou que as pessoas das fotos de fato receberam a vacina e fez uma revelação estarrecedora.

Segundo Karol, a vigilância sanitária e os fiscais sanitários têm papel no combate à pandemia, o que justificaria a vacinação da servidora e que a força estadual de saúde também trabalha no combate à covid-19.

Mas a informação mais preocupante foi a de que alguns servidores da saúde que atuam na linha de frente nos hospitais estariam se recusando a receber vacinas. “Em muitas unidades os profissionais não estão aceitando a vacina e a gente vai dar um termo de recusa pra estes servidores”, declarou Karol Pereira, estipulando, ainda, que cerca de 70% dos profissionais da linha de frente já teriam sido vacinados.

Na rede nacional privada de saúde os profissionais que se recusam a receber vacina estão sendo afastados de suas funções e alguns já passam por processo que podem levar a demissões por justa causa, mas no setor público ainda não há consenso sobre o que fazer com os profissionais de saúde que, sem razões clínicas ou justificativas médicas, estão dando o péssimo exemplo de resistir a imunização.          

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