Entre os muitos sapos que Belezinha
teve que engolir para se eleger o maior deles foi o vice-prefeito Levi Pontes. Em
2020 nem as conveniências da campanha escondiam o malquerer da candidata com
seu companheiro de chapa. Atualmente o melhor deputado que Chapadinha já teve
ainda tem trânsito com o governo do estado, mas nunca é ouvido sobre
articulação; e o médico (ex-secretário de saúde dos bons) sequer é considerado
em assuntos de saúde.
Foi muita desfeita, muito desprezo
até que Levi Pontes resolveu reagir. Ele conversou com aliados, marcou
entrevista e propagandeou rompimento, enquanto Belezinha fingia que não era com
ela.
Além dos votos que certamente mantém para 2022,
alguém lembrou que Levi tinha na esposa vereadora a parlamentar que garante maioria
absoluta ao governo na câmara e começou a preparar a garganta para continuar cabendo
nela o vice.
Na sequência, entrevistas foram providencialmente
canceladas e algumas demandas atendidas, mas para afastar o rompimento ainda
faltava o cumprimento de um compromisso de campanha: a criação do gabinete do
vice-prefeito, com estrutura administrativa, cargos e participação em decisões
de governo.
É bem ai que a questão fica
interessante. Pelo que se sabe, surpreendentemente, Belezinha teria concordado
com a vice-prefeitura para Levi e prometido mandar um projeto regulamentando a
mudança na estrutura para a Câmara, mostrando disposição para manter o aliado.
Mas em se tratando de egos e
vaidades, tudo pode acontecer, inclusive o triunfo da humildade e da modéstia. A conferir.
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