O pronunciamento do secretário de
saúde Richard Wilker sobre o caso do menino que se encontra em estado grave em
São Luís após ter contraído raiva humana teve a notícia que gato, cachorro e
raposa estariam entre os prováveis transmissores; que a criança foi atendida três
vezes aqui antes de ser levada a Capital; que a família pode ser passado informações
erradas na hora dos atendimentos; que não faltou vacina e que elas (as vacinas)
estavam à disposição caso os médicos requisitassem; dois médicos foram
afastados do trabalho depois do caso; que há risco da raiva estar presente no
município; e uma estranha história de uso de banha de raposa chegou a ser
especulada.
Ou seja: muito se falou e pouco se
esclareceu.
A dúvida quanto ao transmissor entra
num contexto geral da dificuldade de explicar o caso como um todo e a versão do
uso de banha de raposa como cicatrizante reforça que o pronunciamento teve de
tudo menos esclarecimentos.
A constatação de que a criança esteve
três vezes em unidades de saúde enquanto seu quadro só se agravava, a negativa
de que tenha faltado vacina, que elas estavam disponíveis a médicos que não
usaram, seguido do afastamento que sugere falha dos profissionais, em nada
limpa a barra do sistema municipal de saúde.
A forma como lançou suspeitas sobre a
família parece tentar colocar as vítimas como culpados e a açodada citação
nominal dos médicos seguido da suspensão deles indica procura fácil por incriminar
elos mais fracos da corrente de acontecimentos.
Este blog tenta ouvir os familiares do
garoto, também entrou em contato com especialistas independentes em busca de melhores informações e aguarda documentos sobre
as investigações oficiais que foram abertas sobre o caso.
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