Incluindo a própria prefeita
Belezinha, não há um só cristão (ou devoto de qualquer credo) em Chapadinha que
não reconheça que o Estado cuidou melhor da UPA que os sucessivos governos
municipais.
Levando tal fato em consideração só há
uma justificativa para a recusa do município em entregar a gestão da unidade ao
Estado: a política partidária.
E pela ótica partidária todos os
políticos parecem ter ganho alguma coisa. Vejamos.
A prefeita obedeceu seu chefe Josimar
e mostrou fidelidade, agradou seus contratados e comissionados com cargo na UPA
e demonstrou um tipo de força inconsequente que aos bajuladores de plantão
sempre agrada.
Já a oposição viu o que não deveria
passar de certo mal-estar virar briga política violenta entre esferas de poder,
isolando Belezinha ao lado de Josimar e amarrando o destino da prefeita ao
futuro do deputado federal candidato a governador.
Assim, a sensação geral é que todos
ganharam e todos dormirão satisfeitos, os políticos de um lado e de outro, e o próprio
povo, que se dividirá em apoio a este ou aquele, sem perceber o tanto que perdeu.
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