Marcada para o próximo domingo, dia 2
de abril, a eleição para a escolha da nova diretoria do Aldeota Clube tem duas
chapas: uma tendo o advogado Raimundo Marques como candidato a presidente,
outra encabeçada pela fisioterapeuta Jaciara Saraiva.
A existência de duas chapas
registradas é em si um avanço, pois sinaliza que o clube social mais tradicional da cidade tem, na disputa pelo voto, uma chance de ter um comando legítimo que possa
assumir a tarefa de sua reconstrução.
Sobre comando e composição, as chapas
são formadas por pessoas honradas e à altura de representar os demais sócios,
mas falta algo tão essencial quanto nomes dignos e aptos: propostas.
Falta dizer o que pretendem um e
outro grupo. Por exemplo: alguma chapa mantém plano de vender o imóvel do clube
no todo ou em parte? Qual plano de cada chapa para arrecadar recursos
financeiros para dar condições mínimas de funcionamento à sede?
Como já ficou claro existir uma sanha
imobiliária na cidade e, entre avaliações duvidosas e até pedido de doação, o
Aldeota é um dos principais alvos dessa cobiça. Numa visão muito
particular minha e tendo as pessoas que disputam equivalência em
respeitabilidade e apreço pessoal, meu voto será de quem afastar qualquer negócio
envolvendo o Aldeota pelo mandato da próxima diretoria e trouxer saídas para revitalização
sem venda do patrimônio.
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