O novo representante do Partido Progressista em Chapadinha tem no fato de ter deixado sua cidade natal muito cedo um ponto comum na história pessoal de muitos conterrâneos. Mas as semelhanças encerram ai. Como ele mesmo conta, Ednewton Viana (foto ao lado de Waldir Maranhão) traz uma trajetória tão rica e diversa que o fez transitar pelo jornalismo, mundo artístico e pela política. É com esse cabedal que ele se apresenta disposto a contribuir com a vida pública de sua terra natal.
Blgo do Alexandre – Vamos começar do começo. Conte-nos como foi sua infância em Chapadinha?
Ednewton Viana - Vivi em Chapadinha até aos 7 anos de idade e minha infância, como todos da minha idade, foi estudar com a professora, Dona Amélia e o Seu Dico Araújo, admirava o Padre Valter andando de motocicleta de batina em alta velocidade e detestava a sua aula de matemática, tomava banho na Macaoca, no açude, ia para o Centro Velho na casa dos meus padrinhos, Seu Hildebrando e o Seu Pedro Carvalho, ia pegar poeira nas decolagens dos aviões no Campo de Aviação, passear nas terras do seu Raimundo Cabeludo no Areal e tomar banho de chuva. Fui morar com a minha mãe adotiva dona Auridéa Cunha, em São Luis, junto com a minha irmã, sua mãe, a Fátima. Aos 12 anos de idade fui trabalhar de ascensorista no edifício João Goulart, onde funcionava a Rádio Difusora, lá, conheci a cantora Alcione, adolescente como eu, ficava passeando comigo no elevador, esperando chegar a hora de se apresentar no programa do Dom Ivan, um locutor muito famoso na época. Estudei no Colégio São Luis e no Centro Caixeiral, conclui o ginásio aos 16 anos. Aos 17 anos em 1968, arrumei as malas e vim estudar em Brasília, sozinho. Entre idas e vindas ia sempre a minha cidade.
Quando reconhecemos algum conterrâneo a primeira pergunta que vem a mente é sobre os laços familiares. Fale de sua família.
Sou descendente da família Viana. Sou filho de seu Raimundo Araújo e de Dona Raimunda Viana, já falecidos. Meu pai um marceneiro que trabalhava por conta própria e minha mãe, uma senhora pacata dona de casa. Somos uma família de 6 irmãos, 4 moram em Brasília e 2 em São Luis.. Sou neto do seu Zé Cabrinha, irmão do Seu Justino, ambos já falecidos, dono de uma barbearia tradicional da cidade e primo do seu Marcelino Viana e da sua Avó a Dindinha, Dona Genuína Viana Cunha, é de onde vem o nosso parentesco com a minha mãe adotiva Dona Auridéa, que amo muito.
Você volta à terra natal depois de uma vida fora. Como foi viver fora tanto tempo?
Como já disse, vivi em Chapadinha até aos 7 anos de idade e fui morar com a minha mãe adotiva dona Auridéa em São Luis, junto com a minha irmã , sua mãe, a Fátima. Estudei no Colégio São Luis e no Centro Caixeiral e conclui o ginásio aos 16 anos. Aos 17 anos arrumei as malas e vim estudar em Brasília. Fui colega no CIEM (Centro Integrado de Ensino Médio) do Fernando Collor, Luis Estevão e Paulo Octavio. Estudei economia na UDF (Universidade do Distrito Federal). Em 1975 fui transferido para São Paulo e cursei Comunicação Social , nas Faculdade Integradas Alcântara Machado (FIAM). A minha monografia foi um programa de rádio chamado “Clube do Táxi”, essa monografia se tornou um Programa de Rádio, apresentado por mim na Rádio Capital em São Paulo. Foi minha estréia no Rádio isso em 1981. Fui produtor do Gugu Liberato, criei Caravana do Sabadão Sertanejo e a Promoarte, empresa produtora do Gugu onde fomos os produtores de Erasmo Carlos, Tim Maia, Ney Matogrosso, Placa Luminosa, Jessé, Ultraje a Rigor, Djavan, entre outros. Voltei para Brasília em 1989 e fundei com o empresário Wigberto Tartuce a Rádio Atividade FM (a primeira rádio a executar música sertaneja 24 horas), e apresento o programa “Canta Brasília”, um programa que oferece espaço aos artistas locais com música, entrevistas e utilidade pública. Em 1989 ingressei na TV-E como repórter especial no Congresso Nacional. Fiz pós-graduação em Políticas Públicas, sou assessor parlamentar e trabalho há 23 anos na Câmara dos Deputados e já estou aposentando . Ufffa !!!
Agora você volta a Chapadinha. O que o fez tomar essa decisão?
Aqui em Brasília, sou membro da Executiva Regional do Partido e também membro do Diretório Nacional. Em uma reunião da Executiva Nacional, estava presente o nosso Deputado Waldir Maranhão (PP-MA) e nessa oportunidade, manifestei o desejo de dirigir o partido em minha terra, de imediato recebi o apoio de todos e daí pra frente tudo aconteceu. Não sou candidato a nada, como disse na nossa reunião, sou um soldado que sabe cumprir ordens. E a ordem, é organizar o partido trazendo pessoas que queiram participar desse projeto de renovação política em Chapadinha. Quero também lhe convidar para esse desafio: “venha para PP você também”. Quero conversar com todos os segmentos sociais da nossa cidade. O PP é o terceiro partido nacional e a quarta maior bancada do Congresso.
Esse projeto político é pra valer?
É pra valer sim. Primeiro, porque quero colaborar com a minha experiência que adquiri durante 23 anos de assessoria parlamentar no Congresso Nacional, onde tive a oportunidade de ser chefe de Gabinete e também assessor de imprensa de 6 Deputados Federais. Quero contribuir com o meu partido e formar um grande quadro de colaboradores e filiados. Segundo, durante esses 23 anos, além de ser repórter especial no Congresso Nacional, fui coordenador de duas campanhas vitoriosas do Deputado Federal Wigberto Tartuce e me tornando posteriormente o seu chefe de Gabinete, Fui também em 98, candidato a Deputado Distrital e um dos coordenadores da campanha vitoriosa do melhor governador que Brasília já teve, o José Roberto Arruda, fui o seu secretário de Estado de Relações Parlamentares. Quero aproveitar à oportunidade que você me oferece, para colocar o Partido Progressista a disposição de todos, queremos fazer grandes alianças e parcerias.
2 comentários:
Meu querido pai
Meu querido pai.
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