terça-feira, 23 de agosto de 2011

Uma Juíza “Sem Papas na Língua”


Os trechos abaixo foram colhidos na coluna do jornalista Ricardo Setti, no sítio da Veja. Setti entrevistou a ministra Eliana Calmon. A corregedora do CNJ diz que “é uma rebelde que fala”. Aqui no Maranhão a entrevista foi repercutida por ItevaldoJúnior. Vale a pena ler. 

Promoção de Magistrados
“[...]O ideal seria que as promoções acontecessem por mérito. Hoje é a política que define o preenchimento de vagas nos tribunais superiores, por exemplo. Os piores magistrados terminam sendo os mais louvados. O ignorante, o despreparado, não cria problema com ninguém porque sabe que num embate ele levará a pior. Esse chegará ao topo do Judiciário[...]”.

Subserviência da Justiça
[...]Para ascender na carreira, o juiz precisa dos políticos. Nos tribunais superiores, o critério é única e exclusivamente político[...]”.

Advogados que são filhos ou parentes de ministros
“[...]Não há lei que resolva isso. É falta de caráter. Esses filhos de ministros tinham de ter estofo moral para saber disso. Normalmente, eles nem sequer fazem uma sustentação oral no tribunal. De modo geral, eles não botam procuração nos autos, não escrevem. Na hora do julgamento, aparecem para entregar memoriais que eles nem sequer escreveram. Quase sempre é só lobby”. [...]

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