A representação do chapadinhense na Câmara Municipal pode ficar entre os 10 (de hoje) e 15 vereadores definidos por voto dos atuais ocupantes do parlamento.
Você cidadão que questiona e critica o desempenho dos vereadores deve tá se perguntando: o que é que eu tenho a ver com o isso?
Respondo: tudo! O Silêncio da classe política (de oposição e situação) sobre o tema é bem mais do que pouco caso com o assunto.
A manutenção dos 10 vereadores parece interessar a todos os grupos. Ao que já convive com o número e sabe que é mais fácil “controlar” 10 e o que se empolga na expectativa de poder e pensa na dificuldade em “negociar” com 13 ou 15.
Enquanto isso nenhuma fiscalização é efetivamente levada a termo e qualquer grande debate é sugerido.
Sob o falso pretexto de que novas vagas aumentaria gastos, muita gente boa se posiciona contra a alteração. A lei que abre espaço para novos vereadores restringe os repasses aos atuais percentuais, neste caso, o que teria que diminuir seria os salários dos vereadores, a partir do ano que vem.
Pra deixar claro o que penso, considero que a atual legislatura tem o mérito de realçar saudades de outras que nem medíocres conseguiram ser. Mas daí a engrossar o coro da falta de importância da Câmara é negar a essência da democracia que tem o parlamento como guardião.
Independente do número de cadeiras na casa legislativa, a sociedade precisa olhar a escolha criteriosa de seus vereadores como uma espécie de antídoto contra descuidos com a cidade e como freio para maus gestores presentes e futuros.
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