quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Coroadinho é a Quarta Maior Favela do Brasil


Pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira classificou o bairro do Coroadinho em São Luís, com 53.945 pessoas, a quarta maior favela do País.  Segundo o Instituto 11 milhões de pessoas –o equivalente a 6% da população do país– ou pouco mais de uma população inteira de Portugal ou mais de três vezes a do Uruguai vivem em favelas no País.

 Esse é o total de quem vive, atualmente, no Brasil em aglomerados subnormais, nome técnico dado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para designar locais como favelas, invasões e comunidades com, no mínimo, 51 domicílios.

O número foi divulgado nesta quarta-feira (21) pelo instituto como complemento ao Censo 2010, do final de abril deste ano. Além do mínimo de moradias, outro critério-chave para classificar essas áreas como aglomerados subnormais é carência: com origem em ocupações de locais públicos ou particulares, a maioria sofre a falta ou a inadequação de serviços públicos de qualidade, além de, em geral, estarem dispostas densa e desordenadamente.

O contingente identificado pelos pesquisadores em todo o Brasil está em pouco mais de 3,224 milhões de domicílios, a maioria, 49,8%, na região Sudeste –com destaque para os Estados de São Paulo, com 23,2% dos domicílios, e Rio de Janeiro, com 19,1%. Em toda a região, são mais de 5,580 milhões vivendo nesses aglomerados.

As dez maiores favelas do Brasil
 
1º Rocinha RJ 69.161
2º Sol Nascente DF 56.483
3º Rio das Pedras RJ 54.793
4º Coroadinho MA 53.945
5º Baixadas da Estrada Nova Jurunas PA 53.129
6º Casa Amarela PE 53.030
7º Pirambú CE 42.878
8º Paraisópolis SP 42.826
9º Cidade de Deus AM 42.476
10º Heliópolis SP 41.118 

Em população, o território paulista apresentou um total de pouco mais de 2,715 milhões de moradores em áreas carentes, diante de aproximadamente 2 milhões no Estado do Rio. Em Minas Gerais, são 598.731 moradores nessas condições; no Espírito Santo, 243.327.

A região Nordeste é a segunda com maior número de moradores em comunidades carentes: são 3.198.061 de pessoas ou 28,7% do total nacional; a maioria, nos Estados da Bahia (970.940) e Pernambuco (875.378). O Norte vem na sequência, com 14,4% ou 1.849.604 de pessoas –a grande maioria, 1.267.159 (10,1%), no Pará.

O Sul aparece no mapeamento como a quarta região com mais comunidades carentes, 5,3% ou 590.500, mais da metade, 297.540, no Rio Grande do Sul. Em último lugar vem o Centro-Oeste, com 206.610 pessoas ou 1,8% do total nacional nos aglomerados subnormais –133.556, apenas no Distrito Federal.

 (Com informações do Uol)


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