Embora a siber-oposição ligada ao ex-prefeito Isaías tenha se
deleitado com a pancadaria protagonizada por líder e vice-líder do governo
Danúbia, a conduta e a história de ambos parlamentares extrapolam qualquer viés de
facção política local.
Só pra lembrar: França já foi e voltou do grupo do ex-prefeito
e lá era aplaudido quando suas baixarias atingiam Magno. Já o caso do vereador
Emerson Aguiar é mais simbólico ainda, antes de ser vice-líder da prefeita ele
teve sua campanha financiada por uma das pré-candidatadas do grupo de Isaías,
com quem teve uma união estável.
Se a oposição insiste – com certa razão – na responsabilidade
do governo pelas péssimas indicações de liderança, por outro lado é importante
lembrar que a presença do vereador Emerson Aguiar no parlamento se deve – em grande
parte – ao “discernimento” e à “visão de futuro” da empresária que diz que vai
salvar Chapadinha.
Antes de querer culpar este ou aquele grupo
pelas cenas, se deve atentar para a questão de fundo mais grave que a troca de
socos: os parlamentares não brigaram por questões de caráter público ou
coletivo, foram às vias de fato pelos mesmos interesses privados que impedem a
câmara de cumprir seu papel em 99,99 por cento do tempo, com ou sem briga.
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