segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Do Hospício ao Petshop



Eu e o mais recente polemista de Chapadinha estamos no meio de uma quizila interessante... Já passeamos pela mitologia e, agora, estamos entre o hospício e o petshop. Pois bem, como o tempo dirá se escorre mais rápido e por entre os dedos – para além de sinecuras – meu ofício de comunicador ou os cargos e postos por ele pretendidos, no próximo governo, desejo ser curto (só curto mesmo! para não usurpar atributos).

Com 13 anos de atividade jornalística aprendi que o debate é maior que o indivíduo, todo ataque ou menosprezo pessoal avilta mais quem perpetra e o rancor é tão infrutífero quanto maltrata mais quem o cultiva.

Toda essa avocada rigidez moral e superioridade pública se derretem pela consciência e não costumam resistir àquelas horas do travesseiro.

No fim de tudo o que vale é rir do nosso zoológico municipal com seus pebas, cavalos cegos, cachorros mortos e cães vivos (vivíssimos a ávidos). A mim, canino “de cujo” ou vivente, cabe preservar o humor que me amortece os chutes recebidos e evita transmissão da raiva por minhas mordidas.

Reparem que não inclui “cachorro louco” para não melindrar ninguém.   

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