terça-feira, 19 de novembro de 2013

A Nossa Pobreza Política


Por mais que seja importante ouvir sociólogos, filósofos ou outros pensadores que muitas vezes insistem no debate mais aprofundado acerca das ralações do subdesenvolvimento e os péssimos indicadores sociais com questões mais complexas, sempre surge um prefeito(a) ou deputado para mostrar o quanto a nossa classe política é despreparada e simplificar os motivos da tragédia que é o Maranhão.

Falo, caríssimos leitores, do festival de submissão que os líderes Magno e Isaías fraternalmente propondo data em comum acordo para a visita à cidade. Ao esquecerem a divergência devem ter gerado estranheza em algum eleitor desavisado. Mas que prefeita os superou em sujeição. Belezinha os venceu na disputa “importantíssima” e mostrou à sociedade de Chapadinha quem decide o dia da visita do candidato da oligarquia por estas bandas.

Em Chapadinha ao invés de se reivindicar, cobrar obras e melhorias se disputa quem autoriza Luís Fernando fazer campanha antecipadamente. Nossos políticos que poderiam levar o secretário para ver a situação do ginásio de esportes: elefante branco que por mais de 25 anos espera por conclusão da obra de sucessivos governos estaduais.  

Mostrar obras fruto de convênios que o Governo do Estado mandou aos aliados em 2012, que foram quase todos desviados os recursos, seria pedir demais, né?


Então ficamos assim: enquanto os estudiosos procuram teorias para justificar nossa miséria, a gente finge que não ver a vassalagem e a pobreza de espírito dos que colocamos a nos governar. 

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