Por
mais que seja importante ouvir sociólogos, filósofos ou outros pensadores que muitas
vezes insistem no debate mais aprofundado acerca das ralações do
subdesenvolvimento e os péssimos indicadores sociais com questões mais
complexas, sempre surge um prefeito(a)
ou deputado para mostrar o quanto a nossa classe política é despreparada e
simplificar os motivos da tragédia que é o Maranhão.
Falo,
caríssimos leitores, do festival de submissão que os líderes Magno e Isaías fraternalmente propondo data em comum acordo para a visita à cidade. Ao esquecerem a divergência devem ter gerado estranheza em algum eleitor desavisado. Mas que prefeita os superou em sujeição. Belezinha os venceu na disputa “importantíssima” e mostrou à sociedade de Chapadinha
quem decide o dia da visita do candidato da oligarquia por estas bandas.
Em
Chapadinha ao invés de se reivindicar, cobrar obras e melhorias se disputa quem
autoriza Luís Fernando fazer campanha antecipadamente. Nossos políticos que
poderiam levar o secretário para ver a situação do ginásio de esportes: elefante
branco que por mais de 25 anos espera por conclusão da obra de sucessivos governos estaduais.
Mostrar obras fruto de convênios que o Governo do Estado mandou aos aliados em 2012, que foram quase todos desviados os recursos, seria pedir demais, né?
Então
ficamos assim: enquanto os estudiosos procuram teorias para justificar nossa
miséria, a gente finge que não ver a vassalagem e a pobreza de espírito dos que
colocamos a nos governar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário