Marcelo Menezes e Inácio do INCRA |
“Esse candidato a deputado estadual
da Belezinha, o Inácio do Incra, está envolvido num escândalo de desvios de 150
milhões de reais dos cofres do INCRA no estado do Maranhão”, disse o vereador Marcelo
Menezes / PRP, na sessão de hoje (5), ao repercutir matéria do Jornal Pequeno que revelaria que o presidente
do PT Raimundo Monteiro e o ex-superintendente do Incra-MA José Inácio
Rodrigues foram informados por um agente federal sobre tudo o que era
investigado na operação ‘Capitanias Hereditárias/Donatários’, da PF, que no fim
de fevereiro de 2011 revelou desvios de verbas federais de R$ 150 milhões no
órgão agrário.
De acordo com o jornalista Osvaldo
Viviani (do Jornal Pequeno), “um agente da Polícia Federal do Maranhão,
identificado como Edvar Rodrigues dos Santos, de 45 anos, foi apontado, num
inquérito policial levado a cabo pela própria instituição, como responsável
pelo vazamento de informações sigilosas sobre as investigações – inclusive
conteúdos de “grampos” telefônicos – da operação “Capitanias
Hereditárias/Donatários”, da PF. A operação – cujas investigações começaram no
início de 2010 e foi desencadeada no fim de 2011 – revelou desvios de verbas
federais no montante de R$ 150 milhões no Instituto de Reforma Agrária do
Maranhão (Incra-MA)”, diz a matéria.
Marcelo declarou ter levantado o caso
para que a Câmara Municipal atente para a necessidade de fiscalização dos mais
de 2,5 milhões de reais que o INCRA tem de convênios em Chapadinha. “150 milhões de reais é
um escândalo, é por isso que temos que fiscalizar aqui. Não é sou eu não, nós,
todos os vereadores temos que fiscalizar os 2 milhões e meio que vieram pra cá
pra Chapadinha e não foi feito uma estrada”, concluiu Marcelo.
Em nota (ao Jornal Pequeno) o ex-superintendente do INCRA
José Inácio negou ter sido investigado e qualquer participação em esquema. “Nunca
fui indiciado em nenhum processo e nunca fiz parte de nenhuma investigação da
Polícia Federal, assumi a Superintendência do Incra no Maranhão em agosto de
2011, portanto depois da investigação da PF denominada “Capitanias
Hereditárias” alegou Inácio.
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