Por: Lígia Teixeira - Jornalista
Em janeiro, quando Ana Clara de seis
anos morreu barbaramente incendiada em um ônibus da capital e o Maranhão virou
manchete mundial, o governo federal enviou a São Luís o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo para sondar a possibilidade de intervenção federal
no Maranhão.
Roseana estrebuchou. Saiu-se com a
estranha versão de que o Maranhão é rico, que ela era a responsável que tudo
que estava acontecendo e gritou que ela se tratava de uma pessoa com sobrenome
Sarney, maneira clara de intimidar o governo federal.
Os berros de Roseana surtiram efeito.
A Intervenção Federal não veio, o governo Dilma limitou-se a enviar
integrantes da Força Nacional de Segurança, que foram sistematicamente
impedidos pela Secretaria Estatual de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap)
de fazerem algo para impedir que Pedrinhas continuasse um inferno.
Com mais esse agravamento da
crise na Segurança Pública, fica ainda mais evidente que o governo
Roseana Sarney não tem a menor condição de lidar com a situação, não apenas
porque dá sinais de desinteresse com a violência nas ruas, mas porque há
indícios graves de que o aparelho de segurança está sendo usado com finalidade
eleitoral. Mas esse é assunto para outro texto.
Em tempo, a oposição reforçou por
meio da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, o pedido de intervenção
federal. A Coligação Todos pelo Maranhão requereu a vinda imediata da Força
Nacional de Segurança para garantir a segurança e a paz nas ruas.
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