Vereadoras Lara Furtado e Vera Lúcia |
Uma série de erros regimentais e uma
reação atenta da oposição terminou com o cancelamento da eleição antecipada da
mesa diretora da câmara municipal de Chapadinha para o biênio 2023/2024.
Logo no início da sessão a vereadora
Vera Lúcia, líder da oposição, questionou o fato de o presidente Tote haver
assinado o edital de convocação, o que seria vedado pelo regimento da Casa e
pelos princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade.
Ao abrir a sessão, o presidente Tote
mandou fazer a leitura da questão de ordem levantada por Vera e a indeferiu de
pronto. Após o indeferimento, o vereador Júnior Carneiro, lembrou que o
presidente não poderia sequer presidir a sessão por ser candidato à reeleição.
Diante da argumentação Tote chamou a
vereadora Missicley Araújo para presidir a sessão, mas foi lembrado – pelo
vereador Josenildo Garreto – que pelo regimento a sessão deveria ser presidida
pela atual vice-presidente Lara Furtado.
Após breve acirramento de debates a
vereadora Nildinha Teles, suspendeu sessão por cinco minutos. Na volta, e na
qualidade de primeira secretária, Nildinha reconheceu que a sessão deveria ser
presidida por Lara.
Lara constatou o número legal de
vereadores, declarou aberta a sessão e determinou nova leitura da questão de
ordem de Vera e, de ofício, deferiu o pedido para declarar encerrada a sessão e
determinou abertura de nova eleição com observância dos prazos e regras
regimentais.
Houve protesto da maioria governista,
Tote ainda pediu que a questão fosse levada ao plenário, nas com o regimento
debaixo do braço, a oposição (com apenas 5 dos 15 vereadores) barrou a lambança
de Tote e impôs derrota humilhante ao governo.
No fechamento desta matéria (17:40) o
vídeo da sessão havia sido retirado dos canais da Câmara Municipal e os
vereadores governistas permaneciam no Palácio Legislativo analisando a
possibilidade de fazer nova sessão sem a presenta dos parlamentares de
oposição.
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