Máquinas da Prefeitura Limpando o Terreno em Janeiro |
Depois
de afirmar ter “conseguido” o terreno onde deverá funcionar o Hospital Regional
que será construído pelo governo do estado e mandar limpar a área, a prefeitura de
Chapadinha demonstra, mais uma vez, amadorismo e pouco caso com as leis que
norteiam a administração pública e somente na sexta-feira passada (dia 15) enviou pedido de autorização para a compra do imóvel no valor de R$ 480.000,00
(quatrocentos e oitenta mil reais).
Ainda
no mês de janeiro (dia 28), a Assessoria de Comunicação da Prefeitura informava
que a área onde deve ser construído o Hospital Regional de Chapadinha já havia
sido limpa. O terreno mede 14.400 m2 e fica localizado às margens da MA 230 no
KM 03 - Boa Vista, saída de Chapadinha.
Dois
meses depois é que se soube que o terreno em questão, de propriedade do
empresário José Ribamar Silva (Zé Baleco), seria objeto de um projeto de lei (nº.
01, de 11 de março de 2013), com o qual a prefeitura pede autorização da câmara
municipal para adquirir o terreno para posterior doação ao governo do estado com vistas ao início da obra.
O
Valor do Terreno
Embora
o valor tenha sido considerado elevado inicialmente, sob o argumento de se
tratar de imóvel rural em comparação com o custo médio do hectare, a prefeitura
alega que se trata de um imóvel urbano e um laudo de avaliação de
responsabilidade do engenheiro Beto Dantas assegura que o valor de mercado do
terreno pode chegar a 583 mil reais (veja recorte).
Regime
de Urgência e Aprovação Certa
Apesar
de alguns questionamentos quanto a um pedido de abertura de crédito adicional no
orçamento constante da lei e considerado indevido pelo vereador Samuel Nistron e
dúvidas com relação aos valores envolvidos, o projeto tem regime de urgência e,
depois de passar pelas comissões, deve ser aprovado na sessão de hoje.
A tendência
da bancada de oposição é de aprovar o projeto para não assumir o ônus ou ser
culpada por eventual inviabilização da obra do hospital.
Urgentíssima
Doação Comprada
Além
de passar novo recibo de desconhecimento das leis e incompetência, o ato de
mandar um projeto em regime de urgência urgentíssima para comprar e legalizar algo
que a propaganda oficial já havia apresentado para a população como uma doação
pessoal da empresária Belezinha quase dois meses atrás é no mínimo uma afronta
à inteligência da opinião pública.
Detalhes do Projeto Enviado à Câmara
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