Recorte do Site da Prefeitura de 29 de Janeiro |
Durante
as discussões do projeto de lei que acabou aprovado e autorizando a prefeitura
a comprar – por 480 mil reais – um terreno que já havia anunciado como doação
pessoal da empresária Ducilene Belezinha para o futuro Hospital Regional, o vereador Eduardo Sá (PRTB)
questionou o fato de a prefeitura haver promovido limpeza e terraplanagem do
terreno antes dos trâmites legais. “No dia 29 de janeiro o site da prefeitura
anuncia a limpeza e terraplanagem na área, a pergunta que eu faço é e se a
câmara resolvesse rejeitar a aquisição, quem pagaria os prejuízos pelo serviço
já realizado?”, indagou Sá.
O vereador
Marcelo Menezes chegou a dizer que a prefeitura não tinha qualquer relação com
a limpeza, mas Eduardo Sá mencionou trecho de uma matéria do site oficial da
prefeitura com o seguinte teor: “Teve início a limpeza da área onde será
construído o Hospital Regional de Chapadinha. Nesse primeiro momento, os
trabalhos são de terraplanagem. A prefeita Ducilene Belezinha conseguiu a área
de 14.400 m2, localizada às margens da MA 230 no KM 03 saída de Chapadinha”,
leu o vereador Sá, lembrando que a matéria era datada de 29 de janeiro.
O
vereador Manin Lopes (PT) e o líder do governo Irmão Carlos (PRB) declararam que
a área doada inicialmente era outra. “Soube que teve uma área doada que não foi
suficiente e teve que se adquirir outra área”, disse Manin. Irmão Carlos persistiu
na versão de que a área limpa e terraplanada em janeiro foi uma tentativa de
doação que acabou não dando certo porque técnicos da secretaria de saúde
estadual a consideraram fora do padrão. “O terreno que foi feito esta
terraplanagem era uma doação que ela (Belezinha) iria fazer ao estado e o
terreno objeto deste projeto é outro”, declarou o líder.
Eduardo
Sá insistiu que se tratava do mesmo terreno, diante do impasse, o vereador
Manin chegou a propor uma comissão para ir ao local para tirar as dúvidas,
quando o presidente Nonato Baleco (PDT) interferiu esclarecendo que: “o terreno limpo
em janeiro é este mesmo que consta da negociação e do projeto em análise, o que
tem que ser apurado é se foi antecipado gasto público em um terreno que ainda
não pertencia ao município”, finalizou o presidente, e, sem ter sido contestado, colocou em votação o projeto
que foi aprovado por unanimidade.
Nota
do Blog
O questionamento
do vereador Samuel Nistron PMDB, sobre o valor do terreno e a análise do blog sobre
o caso, são temas das próximas matérias. Aguardem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário