terça-feira, 19 de março de 2013

Oposição Questiona Limpeza Antecipada da Área e Governistas Batem Cabeça Sobre Doação de Terreno

Recorte do Site da Prefeitura de 29 de Janeiro 


Durante as discussões do projeto de lei que acabou aprovado e autorizando a prefeitura a comprar – por 480 mil reais – um terreno que já havia anunciado como doação pessoal da empresária Ducilene Belezinha para o futuro Hospital Regional, o vereador Eduardo Sá (PRTB) questionou o fato de a prefeitura haver promovido limpeza e terraplanagem do terreno antes dos trâmites legais. “No dia 29 de janeiro o site da prefeitura anuncia a limpeza e terraplanagem na área, a pergunta que eu faço é e se a câmara resolvesse rejeitar a aquisição, quem pagaria os prejuízos pelo serviço já realizado?”, indagou Sá.

O vereador Marcelo Menezes chegou a dizer que a prefeitura não tinha qualquer relação com a limpeza, mas Eduardo Sá mencionou trecho de uma matéria do site oficial da prefeitura com o seguinte teor: “Teve início a limpeza da área onde será construído o Hospital Regional de Chapadinha. Nesse primeiro momento, os trabalhos são de terraplanagem. A prefeita Ducilene Belezinha conseguiu a área de 14.400 m2, localizada às margens da MA 230 no KM 03 saída de Chapadinha”, leu o vereador Sá, lembrando que a matéria era datada de 29 de janeiro.

O vereador Manin Lopes (PT) e o líder do governo Irmão Carlos (PRB) declararam que a área doada inicialmente era outra. “Soube que teve uma área doada que não foi suficiente e teve que se adquirir outra área”, disse Manin. Irmão Carlos persistiu na versão de que a área limpa e terraplanada em janeiro foi uma tentativa de doação que acabou não dando certo porque técnicos da secretaria de saúde estadual a consideraram fora do padrão. “O terreno que foi feito esta terraplanagem era uma doação que ela (Belezinha) iria fazer ao estado e o terreno objeto deste projeto é outro”, declarou o líder.

Eduardo Sá insistiu que se tratava do mesmo terreno, diante do impasse, o vereador Manin chegou a propor uma comissão para ir ao local para tirar as dúvidas, quando o presidente Nonato Baleco (PDT) interferiu esclarecendo que: “o terreno limpo em janeiro é este mesmo que consta da negociação e do projeto em análise, o que tem que ser apurado é se foi antecipado gasto público em um terreno que ainda não pertencia ao município”, finalizou o presidente, e, sem ter sido contestado, colocou em votação o projeto que foi aprovado por unanimidade.

Nota do Blog
O questionamento do vereador Samuel Nistron PMDB, sobre o valor do terreno e a análise do blog sobre o caso, são temas das próximas matérias. Aguardem!  

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