Para
falar da última “morte” eleitoral de Magno Bacelar usei – em 8 de outubro de
2012 – a seguinte frase de Winston Churchill: “na guerra a pessoa só pode ser
morta uma vez, mas na política diversas vezes”.
Agora, a possível eliminação de Magno do cenário político
volta a ser desdenhada até por quem compartilha o poder com a múmia política
chamada Isaías Fortes.
Importante o exemplo do ex-prefeito Isaías para mostrar
que ficar inelegível e perder a liderança, muitas vezes, não tem a menor
relação. Isaías está inelegível desde antes de 2008 e há quem diga que assim
permanecerá pelo resto da vida e mais seis meses. Mesmo assim ele segue com
tantos processos quanto seguidores, principalmente porque não descuida, nem
perde o contato com seus eleitores.
A diferença fundamental é que Magno se afastou,
distanciou-se o deputado dos 16 mil votos que obteve. Política é principalmente
ocupar espaço e Magno está deixando um vácuo. Por isso, antes de falar que alguém está decretando sua morte (ou mesmo matando-o) devemos
refletir se não seria um caso de suicídio.
Do ponto de vista do patrimonialismo (tratar
a coisa pública como se fosse mero objeto particular) Magno, Isaías e Belezinha
são rigorosamente iguais. Até o grupo político em nível estadual é o mesmo.
Com tais práticas, assessoria precária ou não levada em
conta, Belezinha pode entrar na lista das fichas sujas mais rápido do que se
pensa.
Entre estes (e outros) ilustres líderes só há
diferenças de estilo, gerência e resultados.
O restante dos atores da cena política (vereadores,
cabos eleitorais e operadores da mídia) seguem escolhendo entre um e outro, como se esse um
ou esse outro (sempre os mesmos) fossem as “Pió Beleza”.
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